Curiosidade: 'Finalmente sabe-se que o Minsitério Público tem seu próprio Guardião'

Polibio Braga Online, 09/12/11
Os autos do processo movido em Gramado pelo promotor Antonio Képez no âmbito do caso do Natal Luz, revelam uma novidade surpreendente.

. É que pela primeira vez o Ministério Público Estadual admite que também possui e opera um Sistema Guardião.

. Isto está transparente no ofício de 12 de abril de 2011 do promotor Képez para o Ilmo. Sr. Naldo Valadão, MD Administrador do Sistema Guardião/Web do MP-RS, Porto Alegre.

- O sistema de espionagem bisbilhota celulares, telefones fixos e correspondência pela Internet.

Lula e a polêmica do SUS

Texto de Maria Paula (Casseta e Planeta) publicado na Revista do Correio Brasiliense 11/12/11.

"Nosso ex-presidente foi internado para tratamento de um câncer no Hospital Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros do país, e resolveu dar a seguinte declaração: "Os hospitais no Brasil são tão bons que dá até vontade de ficar doente." Foi o estopim para a explosão de uma verdadeira bomba virtual. As reações no Facebook foram tão violentas e maciças que chegaram a ser chocantes! Todos propondo que o Lula fosse se tratar em um hospital do SUS.
O ex-presidente tocou num vespeiro muito maior do que ele supunha. Vivemos em um país incompreensível. Somos a sexta maior potência mundial e nossos pofissionais mais mal pagos são justamente os que trabalham com educação e saúde pública. Como fazer com que os nossos médicos e professores se disponham a dedicar seus talentos a serviço do povo, quando os salários pagos pelo governo são patéticos e inviabilizam a possibilidade de se viver dignamente?
Enquanto isso, os concursos públicos, que, diga-se de passagem se tornaram o sonho de consumo de nove entre 10 jovens que acabaram sair das universidades, garantem salários gordos para cargos burocráticos e, o que é mais espantoso, vitalícios! Quem não quer ser procurador, juiz ou desembargador e desempenhar suas funções com a certeza de que nenhum curso de atualização ou aperfeiçoamento será necessário para garantir seu posto? Eles já entram de olho na aposentadoria. É um escândalo!
Na política, o jogo é tão sujo, que só conseguem ter estômago para aguentar a barra por muito tempo os mais perversos. Resultado: esse corja de ladrões, ególatras, capazes de qualquer coisa para se manter no poder. O caixa dois dos partidos, a cara de pau de se apropriar dos bens da nação indiscriminadamente e as péssimas práticas dos poderosos causam repulsa ao cidadão comum. São realmente nojentos nossos dirigentes. Sinto um misto de medo e preguiça sempre que me refiro a eles. E o pior: não vejo solução imediata. Estamos nas mãos de uma elite assustadora. Vivemos em um país rifado."

Comentário do Blog: os policiais também deveriam constar na lista dos abandonados. Se a vida é o bem mais importante mereceriam o reconhecimento sobre seu trabalho, para que cuidassem melhor de nossa segurança. A hipocrisia nacional torna fácil acusá-los, como se fossem os únicos a usar a violência e conviver com a corrupção, do que desenvolver medidas para corrigir os investimentos governamentais para evitar o desperdício e desvio de verbas públicas.

“É hora de limpar a policia.”

Manchete das páginas amarelas de uma revista semanal, que apresenta, através de rasgados elogios, o “especialista” da hora. O qual afirma do alto de seu saber que “... nem todo lugar pobre é violento”. Segundo o nobre professor “o que os estudos mostram, isso sim, é que não há lugar violento que não seja muito pobre.” Um espetáculo de trocadilho que não diz, exatamente, nada. Ou melhor, confirma o que já se sabia.

Afirma, por outro lado, “... de que onde há redes de controle social fortes, - como associações e ONGs – a criminalidade arrefece.” Ora, se isso fosse verdade, a violência no Rio de Janeiro seria muito reduzida. Ou CUFA, VIVA RIO e tantas outras ONGs, reconhecidas internacionalmente, não se assemelham a referida mineira FICA VIVO?

Curiosamente cita São Paulo e Belo Horizonte como únicos bons exemplos de políticas de segurança bem sucedidas.

Desconstitui tudo que esta sendo feito no resto do Brasil e, principalmente, no Rio de Janeiro. Classifica as milícias como “fenômeno brasileiro” como se fosse o único lugar no mundo onde policial monta quadrilha para se beneficiar da criminalidade. Apesar de afirmar que esteve na Colômbia e no México estudando a criminalidade, não deve ter tido tempo suficiente para ser informado de que nesses países os maus policiais também organizam quadrilhas.

Curioso como a revista abre três páginas para o especialista comentar o óbvio sem que, em algum momento, tenha sugerido alguma medida que possa contribuir com o problema brasileiro.

Ao afirmar que faltam investimentos em segurança pública e capacitação aos policiais, repete o que já vem sendo dito há mais de vinte anos. Mesmo afirmando que “não há prioridade na área de segurança pública”, portanto, sabendo que a culpa pelas dificuldades da polícia não decorre da falta de vontade dos policiais, sugere a necessidade de que seja realizada uma limpeza na polícia.

Pode ser que com uma polícia límpida os cidadãos brasileiros passem a ter mais comida na mesa, emprego, escolas para os filhos, atendimento de saúde. Melhora física de bairros, vilas e favelas, com equipamentos públicos a disposição da população. Se tudo isso acontecer às taxas da violência reduzirão.
Estudar a criminalidade é uma necessidade. Divulgar inferências como verdades é muito complicado. E o pior, atacando todos os policiais, esquecendo-se de pedir uma limpeza na política, no judiciário, nas ONGs, e por ai afora.

Enquanto isso o Governo Brasileiro não estrutura um Ministério ou uma Secretária Especial de Segurança Pública com capacidade de priorizar tema tão fundamental para a convivência da comunidade. Contrata ONGs e sempre os mesmos especialistas para realizar levantamentos e estatísticas que acabam não traduzindo a realidade que todos conhecem nas ruas.

Evidentemente que tudo não passou de "uma falha de comunicação"

07/12/2011 17h34 - Funcionária diz ter sido discriminada em colégio de SP por cabelo crespo

Diretora afirmou, segundo ela, que padrão do colégio é cabelo liso. Estudante de 19 anos é estagiária em colégio da Zona Sul da capital. Bruno Araujo. Do G1 SP

Ester Elisa da Silva Cesario, de 19 anos, diz ter sido discriminada em colégio de SP (Foto: Bruno Araujo/G1)A estudante de pedagogia Ester Elisa da Silva Cesario, de 19 anos, afirma que foi discriminada no colégio em que trabalha como estagiária no Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, por conta do seu cabelo crespo. O caso, de acordo com Ester, aconteceu em novembro. O colégio diz que a situação é um mal-entendido. A estudante prestou queixa na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e seguia trabalhando nesta quarta-feira (7).

Segundo Ester, a diretora do Colégio Internacional Anhembi-Morumbi disse a ela que cabelos crespos não representavam a escola. "Ela me falou que o padrão é cabelo liso, que ela teve que alisar para manter a 'boa aparência'." A estudante fazia visitas monitoradas ao colégio com pais. A história foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta.

Em nota, a direção da escola afirma que ela "e o restante da equipe de funcionários com a qual nossa estagiária trabalha nunca teve a intenção de causar qualquer constrangimento".

Para Cleyton Wenceslau Borges, advogado de Ester e membro da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (UNEafro), o racismo acontece tanto de formas diretas como indiretas. "Não há dúvidas de que quando é feita uma associação do cabelo crespo em contraponto ao cabelo liso, isso quer dizer que o cabelo liso é o correto, o bonito, o padrão", afirmou.

De acordo com Borges, uma investigação criminal já está em andamento.Também serão exigidas indenizações nas áreas trabalhista e cível por ofensa à dignidade e à honra como mulher negra, além de abalo psicológico.

De acordo com a professora Mercedes Vieira, conselheira do colégio, a situação foi uma falha de comunicação. "O padrão do departamento é usar cabelo preso, camiseta do colégio e calça jeans. Se a escola fosse preconceituosa, nós nem a teríamos contratado", justificou.

Agentes x delegados

Quem deve cuidar do inquérito policial?
Policiais federais defendem que a condução da investigação criminal seja feita por promotores ou juízes de instrução
19/10/2011 | Diego Ribeiro

"Uma campanha da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), lançada recentemente, defende que o inquérito criminal deixe de ser uma atribuição dos órgãos policiais e passe a ser feito pelo Ministério Público (MP) ou por um representante do Ju­­diciário, como já ocorre em ou­­tros países. Para a entidade, essa medida liberaria os policiais para trabalhar em exclusivamente nas investigações, o que melhoraria os índices de resoluções de crimes. “Hoje a polícia está cartorializada, sem ação. Ela deve investigar e não trabalhar como burocrata”, opina o presidente da Fenapef, Marcos Wink.
Uma pesquisa feita pelo sociólogo Michel Misse, da Univer­­sidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), encomendada pela federação, constatou a baixa qualidade dos inquéritos policiais. Ao longo de 2009, ele e mais quatro pesquisadores de Belo Horizonte, Brasília, Recife e Porto Alegre estiveram presentes em delegacias destas capitais. “O estudo concluiu que os inquéritos são excessivamente burocráticos”, diz Misse.
Delegados desaprovam proposta
O delegado Rubens Recalcatti, responsável pelo Grupo Honre (Homicídios Não Resolvidos) da Polícia Civil do Paraná, afirma ser contra tirar da polícia a responsabilidade pelos inquéritos.“O inquérito policial funciona bem e não vai funcionar melhor nas mãos do Ministério Público”, afirma ele, que é responsável por cerca de 6 mil inquéritos de homicídios sem solução no estado.
Segundo o delegado, as falhas atuais na investigação ocorrem por falta de estrutura. Para ele, não faz sentido adotar modelos de outros países, já que a estrutura dada às polícias norte-americana e europeia é melhor do que a brasileira. “A realidade deles é outra. Se tiver os mesmos meios, eu toco esses inquéritos com as mãos amarradas”, ironiza.
A Associação dos Delegados da Polícia Civil do Paraná (Adepol) também se manifestou de forma contrária ao projeto dos policiais federais. O presidente da entidade, delegado Kyioshi Hattanda, afirma que a Adepol é a favor do que determina a Constituição, ou seja, de que a investigação criminal continue uma incumbência da polícia.
De acordo com ele, a equipe acompanhou a rotina das delegacias, analisou como são realizadas as investigações e a estrutura e seguiram adiante até o procedimento chegar ao MP. “Nestas cidades, o esclarecimento de casos de roubo chegou a apenas 1% e de homicídio, 15%”, ressalta.
De acordo com o sociólogo, existe hoje uma duplicidade de funções entre o MP e a Polícia Civil. “Há conflito de poderes entre o delegado e o promotor. Hoje o delegado é meio policial e meio promotor”, diz. Na avaliação dele, o trabalho do delegado é praticamente o mesmo do promotor. “Uma solução seria transformar os delegados em promotores, que ficariam encarregados pela denúncia”, afirma. Segundo Misse, a polícia deveria ter formação adequada em investigações criminais e em ciências forenses, mas não necessariamente precisaria ser um bacharel em Direito.
Alternativa
Segundo Wink, a possibilidade de um promotor coordenar o inquérito ou a criação de juizados de instrução, que acompanhariam em tempo real as investigações, são alternativas ao inquérito policial que devem ser mais debatidas. O presidente da Fenapef cita exemplos de países como os Estados Unidos, onde o promotor trabalha muito próximo dos policiais, dando diretrizes e orientações sobre a condução da investigação.
Outra opção seria implantar um sistema como o da Europa, onde o Ministério Público co­­man­­da diretamente a investigação. Em casos mais complexos, um juiz também toma conta da apuração. No entanto, a tendência é sempre deixar as investigações sob a coordenação de promotores. Na Inglaterra, a polícia é responsável por tudo. Porém, dentro da estrutura policial inglesa, há uma divisão de acusação, uma espécie de delegados responsáveis pela denúncia.
Tarefa difícil
Transferir a atribuição do inquérito policial, como defende os policiais federais, não é nada fácil. A mudança necessita de modificação no artigo 144 da Constituição. Além disso, o novo Código de Processo Penal entrou em vigor neste ano após anos de debate para sua atualização.
Prioridade deveria ser melhorar a estrutura de investigação
Para o professor de Direito Processual Penal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Jacinto Coutinho, a transferência do inquérito policial das mãos dos delegados para o Ministério Público (MP) ou para um juizado de instrução só mudaria o problema de lugar. “Tenho muitas dúvidas se essa mudança alteraria o quadro. Na estrutura atual do Estado, nem a polícia, nem o MP e nem a Justiça teriam condições de fazer o que deveriam”, afirma. De acordo com Coutinho, a prioridade deveria ser dar mais condições estruturais aos órgãos que integram o sistema judicial brasileiro.
O procurador da República, João Gualberto Garcez Ramos, defende a ideia de ampliação das possibilidades de investigação. “Não tem mais cabimento falar em exclusividade. Não sou a favor do fim do inquérito, mas sim da ampliação de se fazer investigação”, afirma. Segundo o procurador, é preciso abrir o leque de investigação e possibilitar que o MP também faça esse trabalho.
A Constituição Federal dá à polícia exclusividade sobre as investigações, mas os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos), do MP, têm hoje uma atuação importante na apuração de crimes, como corrupção e contravenção. No entanto, ainda são responsáveis por uma fatia muito pequena das investigações no país. “Existem ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para restringir o poder das investigações do Gaeco”, diz Ramos. Apesar disso, ele acredita que o STF deve reconhecer a possibilidade de o MP investigar em determinadas matérias." G1

O Furo do especialista pesquisador...

Pesquisador do Ipea reconhece erro sobre redução da criminalidade no RJ
Daniel Cerqueira participou de audiência pública com Beltrame na Alerj.
Ele alega que dados defasados da Saúde provocaram erro.
Do RJ TV
"O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, e o economista Daniel Cerqueira, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ficaram frente a frente na tarde desta segunda-feira (5), em uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). No centro das discussões, a polêmica sobre a redução da criminalidade no Rio.
A audiência foi convocada pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj. Em outubro deste ano, o economista mostrou que o número de mortes violentas sem causa determinada começou a crescer a partir de 2007, enquanto o de homicídios caía. Os dados indicariam um erro nas estatísticas oficias. A secretaria contestou o resultado, alegando que o pesquisador se baseou nas informações da Secretaria estadual de Saúde, que seriam defasadas em relação aos dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Pesquisador reconhece erro

Nesta segunda-feira, Daniel Cerqueira reconheceu que usando apenas os dados do ISP referentes à queda do número de homicídios, aparecem resultados similares com os encontrados por ele..."

Pesquisador, em sua maciça maioria, vive de dinheiro público para apurar informações que repassa ao Poder público. Deveriam, no mínimo, ter certeza do que fazem o do que acusam. Não fosse a presteza da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro estariam amargando uma tremenda injustiça provocada pela inabilidade do "especialista". Que mico!

Segundo o FBSP "a polícia é "nada ou pouco confiável." Segundo o IBOPE 52% da população confia nela.

G1 - 23/11/2011 
"Em levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou, 65% dos entrevistados no Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro disseram que a polícia é "nada ou pouco confiável". A mesma opinião foi registrada por 51% dos consultados sobre o Judiciário.

Os dados fazem parte da 5ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública e foram apresentados nesta quarta-feira (23) em Brasília durante a 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O documento aponta queda de 2,1% no número de homicídios no país de 2010 para 2009. Segundo o secretário executivo do fórum, Renato Sérgio de Lima, o dado seria ótimo se não houvesse precariedade na captura e armazenamento de dados de segurança pública em muitos estados."Não é uma redução efetiva, por causa do problema de cobertura de informações."

O documento também destaca crescimento de 33,5% dos investimentos da União com segurança pública de 2010 em relação a 2009, com aproximadamente metade deles em defesa civil. O valor atingiu R$ 9,7 bilhões e superou as despesas de São Paulo no setor.

Segundo o anuário, historicamente o governo paulista realizava gastos acima do governo federal na área, que foram de R$ 7 bilhões em 2010, R$ 2 bilhões a menos que no ano anterior.
O fórum afirma ainda que os gastos com segurança pública no Brasil, incluindo as despesas dos municípios, representa 1,36% do Produto Interno Bruto nacional. O índice é superior ao da França, que é de 1,3 %. A organização destaca, porém, que as taxas de criminalidade no Brasil são muito superiores às da França.

O levantamento foi realizado a partir do cruzamento e da consolidação das informações financeiras da Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda, e de dados de violência reunidos na base da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ligada ao Ministério da Justiça, do Sistema Único de Saúde e de secretarias estaduais de Segurança Pública.

Comentário do Blog: como o Governo não tem um departamento de estatistica nacional que apure os dados sobre segurança pública, nem uma padronização que unifique os registros de ocorrências e os dados dos crimes ocorridos no Brasil, financia organização privada para realizar essas análises. A base de dados referida, como já dito pela própria Secretária Nacional, não é confiável. E a pesquisa que aponta o descrétio na polícia será confiável?

Em quem confiar? Leia notícia abaixo.


Ibope: partidos políticos e Congresso Nacional são as instituições menos confiáveis para o brasileiro. PDFImprimirE-mail
Agência Ansef
05-Oct-2011
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Em meio às denúncias de casos de corrupção que dominam o noticiário, a população brasileira indica que confia menos em partidos políticos e no Congresso Nacional do que em 16 instituições, segundo o Índice de Confiança Social, elaborado pelo Ibope Inteligência, divulgado nesta segunda-feira. A polícia, escolas públicas ou Forças Armadas, por exemplo, são mais confiáveis do que as instituições políticas. Numa escala de zero a cem, os partidos políticos obtiveram a pior nota (28), enquanto que os Bombeiros tiveram a melhor (86) pela terceira vez consecutiva.
A pesquisa é feita anualmente pelo instituto desde 2009 e tem o objetivo de acompanhar a relação de confiança da população com as organizações e pessoas de seu convívio social. Os entrevistados são perguntados tanto sobre grupos como a família e amigos quanto sobre empresas - consideradas uma "instituição" pela pesquisa. Veja os resultados da pesquisa:
A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível o entrevistado avaliar cada ponto com "muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança ou nenhuma confiança".
Além do Brasil, o Ibope ouviu pessoas de mais três países (Argentina, Porto Rico e Chile). Por aqui, 2.002 pessoas foram entrevistadas e 18 instituições e quatro grupos sociais foram avaliados.
A instituição presidente da República obteve um índice de 66 pontos em 2009, passou para 69 em 2010 e em 2011 - primeiro ano de mandato de Dilma Rousseff - caiu para 60. Embora tenha diminuído, o índice é muito superior ao do Congresso Nacional (35) e partidos políticos (28).
Com menos pontos do que os Bombeiros, em um segundo patamar, aparecem as Igrejas e as Forças Armadas, ambas com 72 pontos.
De acordo com o índice, a população brasileira está menos confiante no sistema público de saúde, nas escolas públicas e nos meios de comunicação.
O grupo social de maior confiança é a família (90), seguido de amigos (68), cidadãos do país (60) e vizinhos (59). Na análise dos três anos, a instituição sistema público de saúde foi a que apresentou maior queda (tinha 49 pontos em 2009, passou para 47 em 2010 e chegou a 41 pontos em 2011), seguida por escolas públicas (tinha 62, passou para 60 em 2010 e obteve 55 neste ano) e meios de comunicação (de 71 pontos em 2009, chegou a 67 no ano passado e agora atingiu 65 pontos)."

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Autor: Bruno Góes
Fonte: O Globo online

Nem: “Lula foi quem combateu o crime com mais sucesso por causa do PAC da Rocinha”

13 de novembro de 2011 - Ruth de Aquino - Revista Época

"...Foi uma conversa de 30 minutos, em pé. Educado, tranquilo, me chamou de senhora, não falou palavrão e não comentou acusações que pesam contra ele. Disse que não daria entrevista. “Para quê? Ninguém vai acreditar em mim, mas não sou o bandido mais perigoso do Rio.” Não quis gravador nem fotos. Meu silêncio foi mantido até sua prisão. A seguir, a reconstituição de um extrato de nossa conversa."

"Nem, líder do tráfico

UPP “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”

Beltrame “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito. UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade.”

Religião “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus. Aprendi a rezar criancinha, com meu pai. Mas só de uns sete anos para cá comecei a entender melhor os crentes. Acho que Deus tem algum plano para mim. Ele vai abrir alguma porta.”

Prisão “É muito ruim a vida do crime. Eu e um monte queremos largar. Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos. Porque o pai tem mais autoridade que a mãe. Diz que não, e é não. Na Colômbia, eles tiraram do crime milhares de guerrilheiros das Farc porque deram anistia e oportunidade para se integrarem à sociedade. Não peço anistia. Quero pagar minha dívida com a sociedade.”

Drogas “Não uso droga, só bebo com os amigos. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico. Não negocio crack e proíbo trazer crack para a Rocinha. Porque isso destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente.”

Recuperação “Mando para a casa de recuperação na Cidade de Deus garotas prostitutas, meninos viciados. Para não cair na vida nem ficar doente com aids, essa meninada precisa ter família e futuro. A UPP, para dar certo, precisa fazer a inclusão social dessas pessoas. É o que diz o Beltrame. E eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.”

Ídolo “Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil.”

Policiais “Pago muito por mês a policiais. Mas tenho mais policiais amigos do que policiais a quem eu pago. Eles sabem que eu digo: nada de atirar em policial que entra na favela. São todos pais de família, vêm para cá mandados, vão levar um tiro sem mais nem menos?”

Tráfico “Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.”"

Comentário do Blog: até os criminosos sabem qual e a solução para a violência. Mas tem especialista que acha que a polícia é culpada pela violência e insegurança social existente no Brasil. Alguns adoram mandar os policiais tocar violão, fazer teatro e tantas outras macaquices, assumindo um papel que não lhes pertence. Ao invés de serem treinados e capacitados para atuar como técnicos e especialistas na execução de suas atribuições policiais, de forma a reduzir os danos decorrentes da intervenção policial.  

"A conclusão que se impõe é que, a despeito dos avanços registrados, a situação da população negra no país continua bastante vulnerável."

20.11.2011 - "O dia da Consciência Negra, 20 de novembro, é uma data importante para lembrar a resistência de negros (as) à escravidão e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre a inserção do (a) negro (a) na sociedade brasileira.

Para compreender e refletir como está a população negra brasileira, recentemente, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) publicou uma pesquisa intitulada A Dinâmica Demográfica da População Negra Brasileira em que analisa, com base nos dados do Censo demográfico de 2010, descrevendo a trajetória da população negra e suas componentes (fecundidade e mortalidade) comparada à branca e aponta algumas implicações para a demanda por políticas públicas. Vamos as principais constatações do estudo:

Primeiro; população branca era maior que a negra entre 1980 e 2000. Em 2010, esta situação se inverteu (97 milhões de pessoas se declaram negras e 91 milhões de pessoas se declararam brancas). Isso pode ser decorrente da fecundidade mais elevada encontrada entre as mulheres negras, mas, também, de um possível aumento de pessoas que se declararam pardas no censo de 2010. Como resultado, a taxa de crescimento da população negra entre 2000 e 2010 foi de 2,5% ao ano e a da branca aproximou-se de zero.


O desenvolvimento regional brasileiro

Segundo; o aumento da proporção de domicílios chefiados por mulheres guarda estreita relação com o aumento da participação feminina no mercado de trabalho. Houve um aumento na participação tanto das mulheres negras quanto das brancas, mais expressivo para as últimas. Estes fatores provocaram algumas mudanças nas características dos domicílios brasileiros, alterando as relações tradicionais de gênero: mulher cuidadora e homem provedor. Um dos indicadores dessas transformações é dado pelo aumento da contribuição das mulheres para a renda das suas famílias, o que ocorreu nos dois grupos populacionais. Entre as brancas, essa passou de 32,3% para 36,1%, e, entre as negras, o aumento foi de 24,3% para 28,5%.

Terceiro; em uma comparação sobre o padrão de mortalidade por idade e causas dos dois grupos populacionais (brancos e negros), com base em informações do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde e as coletadas pelos censos demográficos. Observou-se que, entre os homens, a segunda causa mais importante de óbitos na população negra foram as externas e na branca, as neoplasias. Já a terceira causa entre os negros foram as neoplasias e entre os brancos, as externas. Dentre as externas, as agressões (homicídios) foram, em 2001, as principais causas de morte tanto na população negra quanto na branca. Em 2007, apenas entre os negros os homicídios predominaram. Um detalhe importante; esse tipo de óbito entre os negros é mais frequente entre 15 e 29 anos e é responsável por, aproximadamente, 50% do total de óbitos entre a população negra masculina.

Analisando o estudo do IPEA, pode-se observar que há o início de um processo de mudança em como as pessoas se veem. Passam a ter menos vergonha de dizer que são negras; passam a não precisar se branquear para se legitimarem socialmente. Essa mudança é um processo surpreendentemente linear, surpreendentemente claro e, ao que tudo indica, ainda não terminou.

Na medida em que o debate da identificação racial ganha as páginas dos jornais e a sociedade vê que é um tema legítimo; na medida em que negros são apresentados nas telenovelas como personagens poderosos e não apenas empregados domésticos; na medida em que negros são vistos, como por exemplo, compondo o Supremo Tribunal Federal e ocupando os mais diversos cargos na política; na medida em que o Movimento Negro sai da marginalidade e ocupa espaços no debate político, a identidade negra sai fortalecida, não é que o Brasil esteja tornando-se uma nação de negros, mas, está se assumindo como tal.

Entretanto, a mobilidade social do(a) negro(a), ou seja, sua ascensão relativa ao conjunto da sociedade, mantém-se em patamares residuais. Não houve alteração do quadro de oportunidades no mercado de trabalho, principal fonte de renda e de mobilidade social ascendente. A conclusão que se impõe é que, a despeito dos avanços registrados, a situação da população negra no país continua bastante vulnerável. O que contribui de forma significativa a melhora da população negra brasileira é o avanço da ação do Estado em termos das políticas distributivas de cunho universal atuando no sentido de combater a pobreza e a desigualdade de renda.

Tal quadro vem reforçar a necessidade de implementação de políticas dirigidas para a população negra. Políticas que, em curto espaço de tempo, possam garantir uma maior eqüidade de oportunidade e de padrão de vida.
Paulo Daniel - Carta Capital - 20 de novembro de 2011



















"Somos nós que produzimos a polícia que temos".

"A polícia somos todos nós e infelizmente temos dificuldades para ver isso, porque tal como todos os outros males e todos os outros bens não individualmente determinados, somos nós que produzimos a polícia que temos - você e eu. Somos nós, como sociedade, que produzimos a polícia que temos. Se nós nos sacralizarmos, se nós nos mitificarmos, petrificarmos no distante, no inalcançável, como sociedade, se nós somos esta sociedade para todo sempre, então teremos sempre  esta polícia. A polícia somos nós. O que significa que se queremos mudar esta instituição, se queremos transformá-la, se queremos que ela crie uma nova mentalidade, uma nova cultura, queremos que ela se afeiçoe não apenas às obrigações negativas, aos direitos, no sentido negativo; queremos que ela se afeiçoe também às obrigações positivas, às de ajuda, de salvação, de alimentação, de saúde, de educação, queremos que isso cresça como algo que está em nós, em cada um de nós e não nos outros. para isso, trazemos a sabedoria de outros países e também do Basil, porque nós queremos, humildemente, saber o que somos e aprimorar a nossa consciência enquanto relação com a nossa realidade. A conciência não é outra coisa que a sabedoria de si mesmo e da vida, onde o si  mesmo se realiza, e a sabedoria da relação do si mesmo com a alteridade. Polícia é o ponto trágico e, no mínimo, dramático da relação do homem com o outro. Se a nossa polícia não se relaciona bem com o outro é porque nós, como sociedade, não nos realcionamento bem com o outro, o que é uma verdade muito transparente e muito fácil de ser percebida." José Paulo Bisol, Anais do Seminário Internacional Polícia e Sociedade Democrática,POA,2001.

E ainda existe gente que acredita que ele não sabia de nada. Fazia muitas provocações,  mas tinha a exata noção do que estava sendo disputado. Seria bom que os empoderados de agora tenham cuidado ao tentar espezinhar sua lógica. Nosso poeta maior, Mario Quintana, já dizia: "O passado nunca conhece o seu lugar. O passado está sempre presente." 

Um discurso politicamente correto....nada mais do que isso.

A presidente Dilma Rousseff durante Encontro Iberoamericano de Alto Nível em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes (Foto: Manu Dias/ Governo da Bahia)
(Foto: Manu Dias/ Governo da Bahia)


"Em encontro internacional sobre afrodescendentes neste sábado (19), em Salvador, a presidente Dilma Rousseff disse que a pobreza no Brasil tem a face "negra" e "feminina". Ela participou do Encontro Iberoamericano de Alto Nível, com a participação de líderes da América Latina, Caribe e África."G1

Nota do Blog: o espetáculo continua. O discurso foi adequado ao evento. A ação governamental, por outro lado, demonstra exatamente o contrário. A política que a Presidenta realiza aumentou o número de mulheres brancas em cargo de decisão. O mesmo não acontece com os negros que são raridades em seu governo, em qualquer escalão. Continuam ocupando funções subalternas porque os indicados as posições privilegiadas e de decisão sempre tem o mesmo perfil. Portanto, nada a comemorar. Não basta constatar é preciso agir, mudando. Ou não existirão negros capazes de ocupar cargos de confiança?

"E no frigir dos ovos, ao fim e ao cabo, na hora do pega pra capá, nosso governador escorrega do Palácio Piratini para ir ao Palácio dos Bandeirantes buscar estratégias contra a violência e a criminalidade dos pampas."

WANDERLEY SOARES, Jornal O SUL - Porto Alegre, Quinta-feira, 17 de Novembro de 2011.

"Ontem, li na mídia gaúcha um alentado release, habilmente transformado em entrevista, em que a personalidade central foi o governador Tarso Genro e o tema, mais ou menos principal, foi a segurança pública do Rio Grande do Sul. O primeiro ponto estranho em torno do qual tal trabalho jornalístico foi elaborado é o de que o governador recebeu seus entrevistadores não numa sala de imprensa, não no saguão do Piratini, não na Secretaria de Segurança e, muito menos, no Quartel General da Brigada Militar ou no Palácio da Polícia e, sim, numa casinha em frente à sua residência, que é o alojamento dos profissionais que fazem a sua segurança.

O segundo ponto estranho é o de que não couberam no diálogo os nomes nem, evidentemente, a visão do comandante-geral da Brigada Militar e do chefe da Polícia Civil sobre as questões de segurança abordadas. IGP (Instituto-Geral de Perícias) e Susepe (Superintendência dos Serviços Policiais), nem pensar.

Tarso abarcou tudo. O terceiro ponto, não tanto estranho e bastante concreto, que transformou o release até em manchete do jornal Zero Hora, é que o Estado vai buscar a parceria de São Paulo para armar uma estratégia contra a violência e a criminalidade no Estado. Sigam-me...

Frigir dos ovos

Há alguns anos, os profissionais de todas as áreas da segurança pública do RS vêm se aperfeiçoando na frequência de cursos realizados aqui por professores convidados, brasileiros e estrangeiros, fazem viagens pelo Brasil e pelo mundo na busca de ensinamentos em organizações policiais e universidades, convivendo com pesquisadores e com os chamados agentes da linha de frente.

A Academia da Polícia Civil e a Academia da Brigada Militar são consagradas como as melhores do País. Agora mesmo, com os estudos sobre a tal Copa, há profissionais gaúchos que rodaram o mundo, do Reino Unido a Abu Dhabi, patrocinados pelo erário ou por conta própria, e até se transformaram em conferencistas e palestrantes sobre o tema.

E no frigir dos ovos, ao fim e ao cabo, na hora do pega pra capá, nosso governador escorrega do Palácio Piratini para ir ao Palácio dos Bandeirantes buscar estratégias contra a violência e a criminalidade dos pampas. Da minha torre, nada tenho contra, mas apenas entendo isso como coisas muito estranhas."

Curiosa e surpreendente parceria. Vivendo e aprendendo!

"RS e SP discutem ações conjuntas na área da segurança pública"
O governador Tarso Genro estará em São Paulo, nesta quarta-feira (16), para uma reunião com o governador paulista Geraldo Alckmin. O objetivo do encontro de trabalho é definir a realização de parcerias e intercâmbios de cooperação na área de segurança pública, já que ambos estados possuem experiências que podem complementar a gestão pública.

Também será discutida a formação de um grupo de trabalho com especialistas de SP e RS para concretizar as ações propostas. “No tema da segurança pública, o Rio Grande do Sul possui mais semelhanças com São Paulo do que com o Rio de Janeiro, por exemplo. Aqui (no RS) e em São Paulo não existem lugares que a polícia não tem acesso e que seja necessária a retomada, pelo Estado, das áreas públicas, como acontece no Rio. Para nós, agora, é mais produtivo trocarmos experiências com as instituições de São Paulo, mesmo que a aplicação do Pronasci no Rio esteja iniciando de forma exemplar, através da consolidação das UPPs”, ressalta Tarso.

Entre os acordos que serão firmados entre RS e São Paulo estão a realização de intercâmbio entre as polícias civis para desenvolvimento de estratégias de inteligência policial e técnicas investigativas; acordo de cooperação técnica visando a integração institucional no combate ao crime organizado e lavagem de dinheiro; e intercâmbio de experiências em técnicas para redução de homicídios.
Com informações do Governo do Estado

Curiosidade: será que a política de segurança pública do PT RS é igual ao do PSDB SP?

Espetacularização

Espetáculo se faz em teatros, cinemas, ginásios esportivos, estadios e em muitos outros lugares onde, de forma artística, são simuladas situações da vida real.

Uma cobertura jornalística de ações armadas entre os representantes do Estado e aqueles por ele abandonados, não deveria animar o fim de semana dos brasileiros. Não há nenhuma vitória em fazer, de forma tão tardia, uma retomada tão desigual. Toda a força armado do Estado carioca contra individuos que não foram capacitados com nenhuma técnica operacional, a não ser a de sobreviver.

A única coisa a comemorar é que o Estado, finalmente, esta cumprindo a primeira parte de suas obrigações. Para confirmar o sucesso que imagina estar tendo deverá, imediatamente, dignificar essas regiões. Se assim não agir, muito em breve poderemos descobrir que tudo não passou de apenas mais uma açao policial espetaculaizada por quem vende diversão e ficção.
     

Integração Policial no Rio de Janeiro

Enquanto os sedizentes especialistas "inventam" programas que não modificam a insegurança pública brasileira, consumindo verbas em grandes e pirotécnicos eventos que lhes garantem espaços midiáticos e emprego, o governo do estado do Rio de Janeiro, através de sua Secretaria de Segurança Pública, mostra o caminho que pode e deve ser trilhado no Brasil. 
Afirmativas sobre a culpa da polícia pela violência existente em nossas cidades vão por terra a todo momento diante de ações dessa magnitude. Basta o governo estadual ter vontade política para atuar com prioridade na questão de segurança pública (polícia), que os resultados começam a aparecer.
Os que desconhecem a área policial, mas nela se instalam para aferir ganhos políticos e financeiros com suas teses tupiniquins, frustram-se assistindo as operações de alta precisão e eficazes como essas que colocam as polícias estaduais atuando em conjunto com as polícias federal.
As teses de unificar as polícias e de ciclos completos não passam de "ações diversionistas" que não atacam a efetiva problemática da questão: a insegurança e o desconhecimento dos gestores públicos em priorizar a área de segurança.
O governo Sérgio Cabral já tem condições de exportar o vitorioso modelo de integração policial que esta sendo realizado no Rio. Os políticos brasileiros devem ir a cidade maravilhosa não para conhecer as UPPs mas para compreender de que forma esse processo de integração policial está conseguindo avançar sobre a violência e a criminalidade.
Os Nens da vida, criminosos sem recuperação, não passam de seres abandonados a seu próprio destino, portanto continuarão existinto. A retomado de área públicas há tanto tempo abandonadas pelo Estado decorre única e exclusivamente de um projeto governamental e de uma polícia que sempre quando é chamada e tratada com respeito corresponde as expectativas da sociedade. A integração é a solução. A valorização dos profissionais de polícia e sua capacitação irão garantir o controle e a redução da criminalidade. As ações sociais garantirão dignidade aos cidadãos.      

A mídia nacional tem confundido o papel da cobertura dos fatos com o protagonismo da ação.

Alguns jornalistas no afã de sairem do anonimato têm confundido "a nobre" função de informar com o desejo incontrolável de se tornar protagonista de ações que apenas deveriam testemunhar. Recordo que em período passado, quando era muito comum a ocorrência de motins em presídios, não foram poucos os jornalistas que voluntariavam-se para servir como testemunha (refém) de marginais sob o argumento de que desejavam contribuir para a solução do problema. 
Qualquer policial ao executar sua atividade deve fazê-lo com parcimônia e segurança, muito mais aqueles que se expõem em conflitos e confrontos armados. É inegável que o ímpeto e o amadorismo daqueles que não são das corporações de segurança os expõem e acaba prejudicando as ações policiais daqueles que estão no campo de batalha. 
A atividade policial é realizado por servidores que se capacitam e têm a missão de se expor para recompor o tecido social corrompido pela ação criminosa de determinados individuos. 
É injustificável que qualquer outro profissional possa ou deva estar ao lado dos policiais se expondo e tirando a atenção daqueles que, por ofício, devem fazer este enfrentamento. 
A polícia tem que proibir e cessar a exposição de seus profissionais que alimentam programas televisivos com demonstrações de suas técnicas e de operações que não lhe trazem nenhum reconhecimento, se não a satisfação comercial e de audiência para as empresas comerciais de mídia. 
Deve também manter distante de suas operações jornalistas que já dispõem de equipamentos que captam imagens a quilômetros de distância, evitando que se exponham, que prejudiquem as operações e que aumentem a violência em decorrência de ferimentos e mortes, como aconteceu nos últimos dias. 
É indiscutível que a corrida pela notícia sobre a violência não pode transformar jornalistas em policiais e, muito menos, policiais em atores de programas de televisão.
Temos assistido "apresentações" de jornalistas usando coletes a prova de balas para comprovar que nossos bairros e nossas vilas são inseguras e violentas. Ao lado de crianças, mulheres e trabalhadores, que andam sem colete, se expõem as situações de risco para serem reconhecidos e premiados por suas coberturas jornalistas. Quando são feridos se tratam como heróis.
   
   

Pesquisa do Ipea questiona redução do número de homicídios no RJ

"Mais de 3 mil mortes não teriam sido registradas entre 2006 e 2009, diz Ipea. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contesta a queda de homicídios no Rio de Janeiro. O economista Daniel Cerqueira, do instituto, começou a pesquisar, após se surpreender com a informação de que o número de mortes violentas sem causa determinada é bem maior no Rio do que em outros estados do país.
O estudo aponta que os registros de mortes violentas sem causa determinada começaram a crescer a partir de 2007. De acordo com os dados divulgados pelo Ipea, os números pularam de dez mortes em cada cem mil habitantes, em 2006, para 22, em 2009. Nesse período seriam 3.165 assassinatos não registrados.
“É uma falha escandalosa. Em qualquer país desenvolvido, as mortes indeterminadas são um resíduo. A morte é algo muito importante que tem que ser examinado não só do ponto de vista dos direitos humanos, mas, sobretudo, para fazer políticas públicas defensivas”, disse o economista Daniel Cerqueira.
Estatísticas estão erradas, diz economista
Para o economista, como o estado não descobriu como essas pessoas morreram, elas simplesmente não entraram nas estatísticas. O que, segundo ele, prova que o número de homicídios no estado não caiu. No entanto, de acordo com dados oficiais, houve redução de 28,7%; em 2006, foram 7.099 homicídios. Já em 2009, de acordo com o estudo, foram 5.064.

“A estatística de homicídios está subdimencionada. A gente não sabe se isso se deu por um aumento da inoperância do sistema de medicina legal no estado a partir de 2007 ou se é por fraude. Não dá para saber isso olhando os dados estatísticos”, completou Daniel Cerqueira." Transcrito do Do G1 com informações do RJTV.
Nota do blog: a falta de uma estrutura federal para organizar a segurança pública no Brasil permite que não só o Rio de Janeiro, como a maioria das regiões brasileiras, desenvolvam critérios próprios para analisar o número de homicídios e outros crimes ocorridos em suas regiões. Enquanto o governo federal não criar o ministério da segurança pública, com profissionais conhecedores e especializados na questão, as Unidades Federadas continuarão a desenvolver alternativas que atendam suas necessidades.
A Secretaria Nacional de Segurança Pública tem estrutura menor do que uma Secretaria Estadual de Segurança, enquanto que o Ministério da Justiça não tem nenhuma vocação para tratar de segurança pública e atividade policial. Mas como o tema não é prioridade governamental ficam fazendo mais do mesmo, como se pudessem alcançar diferentes resultados.  

51% da população não aprova segurança pública - CNI - IBOPE

A maioria da população brasileira condena a segurança pública: exatos 51% considera a situação da segurança pública "ruim" ou "péssima", revela a Pesquisa CNI-Ibope Retratos da Sociedade Brasileira: Segurança Pública, divulgada nesta quarta-feira, 19.10, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Constata a pesquisa que a segurança pública é o segundo pior problema enfrentado pela população brasileira, só perdendo para a saúde, mas quando combinada com as drogas, que aparecem em terceiro lugar na lista das mazelas nacionais, assume a dianteira.

Segundo o levantamento, 36% dos brasileiros avaliaram como "regular" o serviço de segurança pública. O cenário piora quando se verifica que para 37% das pessoas o serviço piorou nos últimos três anos, permanecendo do mesmo jeito para 47% dos entrevistados.

A pesquisa CNI-Ibope - que ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 28 e 31 de julho - faz um diagnóstico da percepção da população sobre várias questões da segurança pública e sobre temas como pena de morte, redução da maioridade penal, qualidade das instituições, entre outros.

Soluções

A melhor solução para melhorar a segurança pública, apontada por 58% da população, é combater o tráfico de drogas. Dos entrevistados, 37% sugeriram aumentar o policiamento nas ruas, 27% aumentar as penas pelos crimes cometidos e 24% reprimir a venda ilegal de armas. Outros 17% propuseram ampliar a presença do Estado nas comunidades carentes com políticas públicas, como de educação e saneamento, e igualmente 17% sugeriram ampliar as políticas de combate à pobreza (14%).

Uma parcela significativa da população, de 58%, considera que a polícia não melhorou nem piorou nos últimos 12 meses. Na avaliação de 42%, para que a atuação policial melhore, é preciso haver aumento de salários, enquanto para 41% é necessário melhorar a formação profissional. Punição exemplar de maus policiais (37%) e a melhora nos equipamentos utilizados pela polícia (36%) são outras ações apontadas para uma atuação mais eficiente da polícia.

Nota do blog: a população sabe o que é necessário fazer. Os governos continuam fazendo mais do mesmo e repetindo os velhos e surrados discusos. Entregam uma viatura ou um helicóptero e lavam as mãoes como se estivessem contribuindo para melhorar alguma coisa. 

Kadhafi

O mundo será melhor a partir de hoje. Será? Uma euforia midiática com insistentes chamadas no veículos de comunicação no Brasil registrando o assassinado de um ditador acusado de ser assassino. Curioso de tudo isso é que a Líbia, comandada há mais de quarenta anos pelo assassinado ditador, tem o maior IDH da África. Segundo a Wikipedia, um dos poucos do continente que apresentam o IDH alto.
"Os insurgentes receberam apoio declarado da OTAN, em especial dos EUA, Reino Unido e França. A OTAN perpetrou inúmeros ataques e bombardeios em território líbio, além de fornecer apoio financeiro e logístico aos insurgentes. Recentemente o governo de Muamar Kaddafi fez uma revisão dos contratos de exploração das companhias petrolíferas estrangeiras (em sua maioria americanas, inglesas e francesas) o que, segundo alguns, pode estar por trás do apoio da OTAN para derrubar o atual governo e instaurar um governo mais favorável aos seus interesses. Há também um apoio velado da mídia ocidental à derrubada do antigo regime. Em recente episódio os meios de comunicação informaram que os insurgentes haviam capturado um dos filhos de Muammar Khaddafi. A informação foi sendo desmentida no dia seguinte com a aparição da Saif em público. No dia 20 de outubro de 2011, o ditator foi morto em um combate em Sirte, sendo seu corpo levado a Misrata."
Este não possuía bomba atômica, até porque esta desculpa foi desmascarada no Iraque. Então foi destruido porque era um ditador. O petróleo da Líbia, certamente, irá apaziguar os membros da OTAN que contribuiram, mais uma vez, para resolver questões de um País a partir da lei de Talião: olho por olho, dente por dente. 
Só não entendi porque vi tanto brasileiro comemorando o assassinato do ditador Líbio. Ainda bem que nosso petróleo está em alto mar e em grandes profundidades. 

Arma de eletrochoque = Detran do DF

Brasilia tem radar eletrônico até em subidas. Com um desastrado sistema de transporte coletivo obriga as pessoas a adquirirem um carro para poder trabalhar. A cidade dos radares tem uma desorganização fantástica no trânsito e limitadores de velocidade de 40, 50, 60, 70 e 80 km por horas. muitas vezes numa mesma via. Um absurdo que determina que a maioria dos motoristas tenham muitas multas. Alguns são multados porque circulam a 41 km por hora. Parece piada. O serviço do Detran de Brasília é desastroso, o atendimento é humilhante. O serviço tem que ser repassado a despachantes ou a permanência nas dependências do ´órgão são longas. 

Ao invés dos guardas de trânsito atuarem para melhorar o caótico trânsito, principalmente nos horários de pico, agora vão usar armas de baixa letalidade, possivelmente, para melhorar o serviço. 

Vamos assistir os abusos e excessos decorrentes do uso desse armamento que agora tornou-se moda no Brasil parecendo que alguma coisa vai melhorar. Guarda de trânsito ao invés de usar apito e sinalização irá garantir a melhora no trânsito com uma tase

Canadá - "Mapa de mortes relacionadas com uso de taser no Canadá. As armas envolvidas nas mortes são de fabricação da Taser Internacional.

O caso mais recente é o de Robert Dziekanski, ocorrido em 14 de outubro de 2007 e que resultou no Inquérito Braidwood. O incidente inflamou o debate a cerca do uso de armas de eletrochoque, especificamente as de fabricação pela Taser Internacional. O resultado parcial do Inquérito, recomenda restrições extensas ao uso de armas de energia em geral, incluindo as armas de eletrochoque.
O mapa das mortes relacionadas com uso de taser no Canadá indica que o alto grau de treinamento das forças policiais no uso da arma não evita a ocorrência de fatalidades. Grupos de direitos civis argumentam que elas aumentam a violência policial, uma vez que não deixam marcas e a morte pode ocorrer horas após o incidente, sendo dada como por outras causas. Após estudos realizados por laboratórios imparciais, como o caso dos estudos realizados em Montreal, Canadá, a fabricante Taser International deixou de reivindicar que os dispositivos sejam "não-letais", e atualmente diz que eles "são mas eficazes e mais seguros do que o uso de outras opções de força."
O comitê contra tortura das Nações Unidas aponta para o fato de que o uso de armas de energia dirigida como as de eletrochoque pode constituir um objeto de tortura devido à dor aguda que eles causam, e alerta contra a possibilidade de morte. O uso dos cintos de descarga elétrica foi condenado pela Anistia Internacional como a tortura, não só para a dor física causada pela arma mas também pelas maiores possibilidades de abuso, uma vez que causa intensa dor sem deixar marcas. Seria a tortura sem contato, facilmente negada."

Motorista de Brasilia. cuidado. Quando for parado em barreiras por guardas de trânsito saia do carro e jogue-se ao chão parra evitr um disparo elétrico acidental. 

Subprocurador da República afirma que "juízes e promotores chantageiam poder público."

Em entrevista aos jornalistas do Portal Terra, Dayanne Sousa e Eliano Jorge, o subprocurador-geral da República, Eugênio Aragão, "se solidariza com a ministra Eliana Calmon ao tratar de irregularidades no Judiciário e ataca os projetos de aumento salarial para juízes e funcionários. Para ele - que inclui os profissionais do Ministério Público na crítica - o debate é uma tentativa de "chantagear" o poder público. 
 
- As carreiras que hoje têm poder de pressão sobre o Estado e sobre suas instituições são as que mais são valorizadas. Ou seja, juízes, Polícia, Ministério Público, advogados públicos. Porque eles têm um poder de chantagear os poderes públicos.

Aragão assumiu o cargo de corregedor-geral do Ministério Público Federal segunda-feira (3) e, no dia seguinte, em sua primeira visita oficial, encontrou-se com Eliana Calmon, num claro gesto de apoio à ministra e corregedora nacional de Justiça. A ministra havia sofrido críticas de magistrados depois de declarar em entrevista que existem "bandidos de toga" e chamar atenção para ação impetrada no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode limitar seus poderes no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a investigação de desvios de conduta de juízes."

O destaque que faço sobre a matéria é a inclusão da "Polícia" como também capaz de "chantagear" os poderes públicos. Não deve estar se referindo às policiais estaduais. Que poder tem o policial que recebe um salário de oitocentos, um mil e oitocentos ou dois mil reais? Possivelmente as entidades de classe de policiais militares da base e dos agentes de polícia não saibam desse poder, já que nunca conseguem retirar dos governos uma reposição salarial digna. 


"Taxa de homicídios aproxima o Brasil da África e da América Central"

Matéria da revista Veja, publicada na Internet em 06/10, comenta estudo da ONU sobre homicídios no Brasil. Além de afirmar que estamos "em posição mais próxima dos países da África e da América Central do que dos desejados índices europeus e norte-americanos" o que para nós não é novidade, informa que  o Brasil tem uma "taxa de 22,7 homicídios por cada 100 mil habitantes por ano...". Refere ainda que "o documento considera os dados de 2010 ou os mais recentes - no caso brasileiro, foram usadas informações de 2009, fornecidas pelo Ministério da Justiça.”.
Também destaca que "nem sempre os registros de homicídios estão disponíveis ou são totalmente confiáveis.”.
Uma pergunta se faz obrigatória: como a ONU afirma que a taxa de homicídios no Brasil é 22,7 se não existe um sistema confiável, mantido pelo governo federal, que apure o número de homicídios? Sabe-se que cada Estado usa seu critério que é desenvolvido, algumas vezes, para "mascarar" quando não "reduzir" este número. 
No período eleitoral passado, um jornal do no centro do País tentando fazer uma notícia que desse destaque a um determinado Estado, noticiou que o número de homicídios estava reduzindo, mas que as mortes decorrentes de rixas haviam aumentado. E aí? O que é para ser contado? Não é o número de mortes violentas decorrente das disputadas individuais?  
A autonomia de cada Estado para organizar suas polícias e responsabilizar-se pela segurança pública permite que ele não repasse os dados, informe-os parcialmente ou não informe. O governo federal não tem nenhum poder para obrigá-lo a registrar as ocorrências de forma padrão no País.  A não ser a suave ameaça de que não repassará verbas. 
A legislação nacional não garante a nenhum órgão federal condição e capacidade para organizar o sistema de segurança pública. De uma maneira ou de outra deveremos começar a debater a ideia sobre a criação de um ministério ou secretaria especial que cuide da segurança. Ou continuaremos gastando e fazendo mais do mesmo. Enquanto isso as vítimas continuarão a ser contadas.