A excessiva miséria no Brasil, principalmente dos jovens, afeta o futuro da Naçao.


Os governos são formados por pessoas. Pessoas são capazes de fazer o bem e o mal, algumas vezes com a mesma desenvoltura, conforme seus interesses pessoais. Todos somos cidadãos de bem até prova em contrario. Mas podemos deixar de sê-lo a qualquer momento. Acredite, isso é verdadeiro.

Equivocam-se ou usam de maldade aqueles que afirmam que os partidos políticos A ou B são determinantes para que uma pessoa seja melhor ou pior, honesto ou ladrão.

Porém, é possível afirmar que a concepção política do partido que governa o Brasil é responsável pela maciça distribuição de renda aquelas pessoas que sempre foram abandonadas por outras gestões. Assim como é possível  afirmar que a excessiva miséria dessas pessoas, principalmente dos jovens, afeta o futuro do Brasil ou afetaria de qualquer Nação.

Comento com meus botões este tema para manifestar minha indignação com aquelas pessoas que, desinformadas ou de forma proposital, querem mudanças a partir da orquestração de quem não tem contato com essa miséria, a não ser quando jogam uma moeda aos pedintes de rua.

Neste grupo, de forma surpreendente, encontra-se um respeitável segmento de servidores públicos, a maioria oriunda de famílias pobres que garantidos pelo salário mensal do erário se vêem como a classe mais poderosa da nação.

Outros, sem ter nenhuma preparação para o debate, ou muito bem preparadas para a disputa política, afirmam que o governo deveria dar trabalho para esta gente. Esquecem que os filhos desse povo necessitam de condições dignas para poder se desenvolver.  Se isso não acontecer o ciclo continuara sendo repetido.

Como dizia o famigerado e antológico quadro de Chico Anysio muitos “têm nojo de pobre”.

Ilustrando a amplitude dos programas sociais realizados pelo governo copio informação do site do MDS. Vinte e cinco milhões de famílias corresponde a metade da população brasileira.
 

 
“Uma base de dados com informações sobre cerca de 25,8 milhões de famílias brasileiras e principal ferramenta para construção de políticas públicas voltadas à redução da pobreza e das desigualdades no Brasil, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é referência, atualmente, para 18 programas e ações da União voltados à população de baixa renda. O número de famílias inscritas corresponde a 82,4 milhões de pessoas, ou seja, mais de 40% da população brasileira. 
O público prioritário do Cadastro Único é formado por 18,5 milhões de famílias que recebem, por mês, até R$ 140 por pessoa. Destas, 13,8 milhões são atendidas pelo Programa Bolsa Família. Outras 7,3 milhões de famílias têm renda que varia entre R$ 140,01 mensais por pessoa ou possuem renda familiar total de até três salários mínimos. 
- Aposentadoria para Pessoa de Baixa Renda
- Auxílio Emergencial Financeiro – Bolsa Estiagem
- Programa Brasil Alfabetizado - PBA
- Carta Social
- Carteira do Idoso
- Política de Cisternas
- Isenção de taxa para concursos públicos
- Passe Livre
- Programa Bolsa Família
- Programa de Apoio à Conservação Ambiental - Bolsa Verde
- Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – Peti
- Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais - Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER)
- Programa Mais Educação
- Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec
- Programa Minha Casa, Minha Vida
- ProJovem Adolescente - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos
- Tarifa Social de Energia Elétrica
- Telefone Popular”

Os especialistas em segurança pública

A teorização insustentável dos especialistas em segurança pública tem mantido o Brasil, há décadas, no atoleiro das ações que se repetem a cada governo, sem ofertar resultados satisfatórios que reduzam e controlem a violência.
 
Dinheiro público investido pelo ralo sustentam uma rede de especialistas/amigos do poder que promovem palestras, cursos e inovadas proposições que não chegam aos policiais que trabalham no atendimento público. Apenas os "iluminados" continuam consumindo o dinheiro público com cursos que enobrecem seus currículos pessoais mas que não retornam em melhora do serviço prestado.
 
Tão absurdo tem sido o trabalho desenvolvido pelos gestores das atividades policiais que entrega de viaturas e de armas continuam sendo seu único destacado ato político. 
 
Belas e potentes caminhonetas importadas enfeitam as organizações policiais e nossas ruas enquanto os servidores continuam com seus risíveis salários, salvo honrosas exceções. Sofrendo constrangimentos no relacionamento interno com os chamados "superiores hierárquicos". E adoecendo no trabalho porque não recebem nenhuma atenção de saúde, apesar das reuniões e dos congressos realizados por aqueles que deveriam implantar programas de saúde. 
 
A mídia e a sociedade, de forma irresponsável, jogam a culpa de desvios nos servidores, quando deveriam apontar para os gestores políticos e seus especialistas que continuam propondo ações inconsistentes e inadequadas.
 
Aos mesmo tempo em que a polícia é acusada de ser mal preparada e de prestar um péssimo serviço continua sendo a única organização a ser chamada para atender a população, garantindo-lhe a segurança, mesmo que submetida a gestão amadora daqueles que estão mais preocupados com os cargos que ocupam.
 
A vida real, como sempre afirmei, deveria iluminar as teses dos incautos, e não o contrário. Teses inaplicáveis objetivam garantir ganhos e empregos aos especialistas/amigos, não refletindo na qualificação da atividade policial, na vida dos servidores policiais e na segurança da população.