PRESIDENTA DILMA
A felicidade nos acompanha. No Rio Grande com TARSO GENRO. No Brasil com a Presidente DILMA. Aos incrédutos e aos de pouca fé a demonstração do poder popular. Na capacidade do Povo que não se deixou levar pela "cantilena" de que o outro tinha mais experiência. Muitos foram atrás de boatos e de mentiras, Outros apostaram no preconceito contra o Partido dos Trabalhadores. Mas conseguimos mostrar que somos fortes. Misturaram religião, sexualidade, fé, o "Papadófilo", pastores, mas nada adiantou.Terão que melhorar e serem verdadeiros para que possam, novamente, disputar o poder no Brasil. Mentindo não chegarão a lugar nenhum. Viva o PT e Viva a Presidenta DILMA.
Às favas a verdade factual
Mino Carta
22 de outubro de 2010 às 9:09h
Nunca na história eleitoral brasileira a mídia nativa mostrou tamanho pendor para a ficção. Por Mino Carta. Foto: reprodução
Nunca na história eleitoral brasileira a mídia nativa mostrou tamanho pendor para a ficção
Há quatro meses CartaCapital publicou a verdade factual a respeito do caso da quebra do sigilo fiscal de personalidades tucanas. Está claro que a chamada grande imprensa não quer a verdade factual, prefere a ficcional, sem contar que em hipótese alguma repercutiria informações veiculadas por esta publicação. Nem mesmo se revelássemos, e provássemos, que o papa saiu com Gisele Bündchen.
Furtei a expressão verdade factual de um ensaio de Hannah Arendt, lido nos tempos da censura brava na Veja que eu dirigia. Ela é o que não se discute. Diferencia-se, portanto, das verdades carregadas aos magotes por cada qual. Correspondem às visões que temos da vida e do mundo, às convicções e às crenças. Às vezes, às esperanças, às emoções, ao bom e ao mau humor.
Por exemplo: eu me chamo Mino e neste momento batuco na minha Olivetti. Esta é a verdade factual. Quatro meses depois da reportagem de CartaCapital sobre o célebre caso, a Polícia Federal desvenda o fruto das suas investigações. Coincide com as nossas informações. O sigilo não foi quebrado pela turma da Dilma, e sim por um repórter de O Estado de Minas, acionado porque o deputado Marcelo Itagiba estaria levantando informações contra Aécio Neves.
Nesta edição, voltamos a expor, com maiores detalhes, a verdade factual. E a mídia nativa? Desfralda impavidamente a verdade ficcional. Conta aquilo que gostaria que fosse e não é. Descreve, entre o ridículo e o delírio, uma realidade inexistente, porque nela Dilma leva a pior, como se a própria candidata petista fosse personagem de ficção. Estamos diante de um faz de conta romanesco, capaz talvez de enganar prezados leitores bem-postos na vida, tomados por medos grotescos e frequentemente movidos a ódio de classe.
Ao sabor do entrecho literário, pretende-se a todo custo que o repórter Amaury Ribeiro Jr. tenha trabalhado a mando de Dilma. Desde a quarta 20, a Folha de S.Paulo partiu para a denúncia com uma manchete de primeira página digna do anúncio da guerra atômica. Ao longo do dia, via UOL, teve de retocá-la até engatar a marcha à ré.
Deu-se que a Polícia Federal entrasse em cena para confirmar com absoluta precisão os dados do inquérito e para excluir a ligação entre o repórter e a campanha petista.
O recorde em matéria de brutal entrega à veia ficcional cabe, de todo modo, à manchete de primeira página de O Globo de quinta 21, obra-prima de fantasia ou de hipocrisia, de imaginação desvairada ou de desfaçatez. Não custa muito esforço constatar que o jornal da família Marinho acusa a PF de trabalhar a favor de Dilma, com o pronto, inescapável endosso do Estadão. Texto da primeira página soletra que, segundo “investigação da PF, partiu da campanha de Dilma Rousseff a iniciativa de contratar o jornalista”. Aqui a acusação se agrava: de acordo com o jornalão, o diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa, a quem coube apresentar à mídia os resultados do inquérito, é mentiroso.
Seria este jornalismo? Não hesito em afirmar que nunca, na história das eleições brasileiras pós-guerra, a mídia nativa permitiu-se trair a verdade factual de forma tão clamorosa. Tão tragicômica. Com destaque, na área da comicidade, para a bolinha de papel que atingiu a calva de José Serra.
A fidelidade canina à verdade factual é, a meu ver, o primeiro requisito da prática do jornalismo honesto. Escrevia Hannah Arendt: “Não há esperança de sobrevivência humana sem homens dispostos a dizer o que acontece, e que acontece porque é”. Este final, “porque é”, há de ser entendido como o registro indelével, gravado para sempre na teia misteriosa do tempo. A verdade factual é.
Dulcis in fundo: na festa da premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil, noite de segunda 18, o presidente Lula contou os dias que o separam da hora de abandonar o cargo e deixou a plateia de prontidão para as palavras e o tom do seu tempo livre pós-Presidência. Não mais “comedido”, como convém ao primeiro mandatário. E palavras e tom vai usá-los em CartaCapital. Apresento o novo, futuro colunista: Luiz Inácio Lula da Silva.
Por enquanto, ao presidente e à sua candidata não faltou na festa o apoio de dois qualificadíssimos representantes do empresariado. Roberto Setubal falou em nome dos seus pares. Abilio Diniz, de certa forma a representar também os consumidores, em levas crescentes na qualidade de novos incluídos.
A mídia nativa não deu eco, obviamente, a estes pronunciamentos muito significativos.
Mino Carta
Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redacao@cartacapital.com.br
22 de outubro de 2010 às 9:09h
Nunca na história eleitoral brasileira a mídia nativa mostrou tamanho pendor para a ficção. Por Mino Carta. Foto: reprodução
Nunca na história eleitoral brasileira a mídia nativa mostrou tamanho pendor para a ficção
Há quatro meses CartaCapital publicou a verdade factual a respeito do caso da quebra do sigilo fiscal de personalidades tucanas. Está claro que a chamada grande imprensa não quer a verdade factual, prefere a ficcional, sem contar que em hipótese alguma repercutiria informações veiculadas por esta publicação. Nem mesmo se revelássemos, e provássemos, que o papa saiu com Gisele Bündchen.
Furtei a expressão verdade factual de um ensaio de Hannah Arendt, lido nos tempos da censura brava na Veja que eu dirigia. Ela é o que não se discute. Diferencia-se, portanto, das verdades carregadas aos magotes por cada qual. Correspondem às visões que temos da vida e do mundo, às convicções e às crenças. Às vezes, às esperanças, às emoções, ao bom e ao mau humor.
Por exemplo: eu me chamo Mino e neste momento batuco na minha Olivetti. Esta é a verdade factual. Quatro meses depois da reportagem de CartaCapital sobre o célebre caso, a Polícia Federal desvenda o fruto das suas investigações. Coincide com as nossas informações. O sigilo não foi quebrado pela turma da Dilma, e sim por um repórter de O Estado de Minas, acionado porque o deputado Marcelo Itagiba estaria levantando informações contra Aécio Neves.
Nesta edição, voltamos a expor, com maiores detalhes, a verdade factual. E a mídia nativa? Desfralda impavidamente a verdade ficcional. Conta aquilo que gostaria que fosse e não é. Descreve, entre o ridículo e o delírio, uma realidade inexistente, porque nela Dilma leva a pior, como se a própria candidata petista fosse personagem de ficção. Estamos diante de um faz de conta romanesco, capaz talvez de enganar prezados leitores bem-postos na vida, tomados por medos grotescos e frequentemente movidos a ódio de classe.
Ao sabor do entrecho literário, pretende-se a todo custo que o repórter Amaury Ribeiro Jr. tenha trabalhado a mando de Dilma. Desde a quarta 20, a Folha de S.Paulo partiu para a denúncia com uma manchete de primeira página digna do anúncio da guerra atômica. Ao longo do dia, via UOL, teve de retocá-la até engatar a marcha à ré.
Deu-se que a Polícia Federal entrasse em cena para confirmar com absoluta precisão os dados do inquérito e para excluir a ligação entre o repórter e a campanha petista.
O recorde em matéria de brutal entrega à veia ficcional cabe, de todo modo, à manchete de primeira página de O Globo de quinta 21, obra-prima de fantasia ou de hipocrisia, de imaginação desvairada ou de desfaçatez. Não custa muito esforço constatar que o jornal da família Marinho acusa a PF de trabalhar a favor de Dilma, com o pronto, inescapável endosso do Estadão. Texto da primeira página soletra que, segundo “investigação da PF, partiu da campanha de Dilma Rousseff a iniciativa de contratar o jornalista”. Aqui a acusação se agrava: de acordo com o jornalão, o diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa, a quem coube apresentar à mídia os resultados do inquérito, é mentiroso.
Seria este jornalismo? Não hesito em afirmar que nunca, na história das eleições brasileiras pós-guerra, a mídia nativa permitiu-se trair a verdade factual de forma tão clamorosa. Tão tragicômica. Com destaque, na área da comicidade, para a bolinha de papel que atingiu a calva de José Serra.
A fidelidade canina à verdade factual é, a meu ver, o primeiro requisito da prática do jornalismo honesto. Escrevia Hannah Arendt: “Não há esperança de sobrevivência humana sem homens dispostos a dizer o que acontece, e que acontece porque é”. Este final, “porque é”, há de ser entendido como o registro indelével, gravado para sempre na teia misteriosa do tempo. A verdade factual é.
Dulcis in fundo: na festa da premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil, noite de segunda 18, o presidente Lula contou os dias que o separam da hora de abandonar o cargo e deixou a plateia de prontidão para as palavras e o tom do seu tempo livre pós-Presidência. Não mais “comedido”, como convém ao primeiro mandatário. E palavras e tom vai usá-los em CartaCapital. Apresento o novo, futuro colunista: Luiz Inácio Lula da Silva.
Por enquanto, ao presidente e à sua candidata não faltou na festa o apoio de dois qualificadíssimos representantes do empresariado. Roberto Setubal falou em nome dos seus pares. Abilio Diniz, de certa forma a representar também os consumidores, em levas crescentes na qualidade de novos incluídos.
A mídia nativa não deu eco, obviamente, a estes pronunciamentos muito significativos.
Mino Carta
Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redacao@cartacapital.com.br
Interessante sugestão para escolha dos comandos das Corporações Policiais Gaúchas
Reunir os interessados em assumir o comando de suas Corporações e questioná-los na presença do Governador eleito, do secretário escolhido, de alguns outros secretários e deputados e pedir que falem sobre PRONASCI, SUSP,formação de policiais, RENAESP, TERRITÓRIOS DA PAZ, MÃES DA PAZ, PROTEJO, AISP, CORRUPÇÃO, INTEGRAÇÃO PC/BM, BO ÚNICO, criminalidade, violência, sistema prisional, autos de prisao em flagrante, prisões preventivas, escutas telefônicas,gestão de pessoal, jovens, MST e demais movimentos sociais, democracia, política e papel da polícia numa sociedade democrática.
O critério de escolha dos comandos será determinane para o projeto a ser implementado. Não havendo comprometimento e prevalecendo o corporativismo TUDO SERA MANTIDO COMO ESTA!
O critério de escolha dos comandos será determinane para o projeto a ser implementado. Não havendo comprometimento e prevalecendo o corporativismo TUDO SERA MANTIDO COMO ESTA!
Viva Tarso Viva Dilma
Existem duas maneiras de pensar a segurança pública e as polícias no Rio Grande do Sul.
A primeira alternativa seria "usar bandaide para curar um câncer". Exemplo figurado pela Dra. Fernanda na última reunião que realizamos com policiais civis gaúchos no momento em que era sugerido pequenas modificações de interesse desse ou daquele grupo interno. Ajeitaríamos nossa posição em alguma função e poderemos passar os próximo quatro anos fazendo de conta que algo vai mudar.
Ou a segunda maneira na qual teríamos coragem de nos desvestir do pensamento e comprometimento corporativos e trabalhar para modificar a polícia para o bem. Bem das Polícias, bem para os policiais e bem para a população.
A vitória merecida de Tarso Genro, já que disparadamente a melhor opção para o Rio Grande do Sul, nos coloca frente a esse dilema. Aliás, dilema que afeta não só os policiais civis assim como os militares, agentes penitenciários e servidores do IGP.
Iremos tentar curar o "câncer" que afeta a segurança pública e nossas corporações com simples aplicações de "bandaides", simulando solucionar os falsos problemas? Ou teremos coragem de enfrentar as questões que desqualificam nosso trabalho e nos fazem estar em permanente crise interna e externa.
À população votou em Tarso porque acredita que ele tenha alternativas para melhorar as corporações e seus serviços. Alguns policiais tambem votaram nele por acreditar que possa ter ousadia de enfrentar as velhas, antigas e comprometedoras mazelas que estão encravadas em nossas instituições policiais.
E nós o que queremos? Acredito que estamos vivendo um momento ímpar no que se refere as oportunidades de encontrarmos um caminho que dignifique nosso trabalho e nossas instituições.
Acredito também que, depois de hoje, os articulados e eternizados corporativista que há décadas transitam com exclusividade no comando de nossas instituições já fazem juras de que "desde criancinha" acreditavam em Tarso. Que "sempre quiseram mudanças nas polícias". Na verdade apenas a velha estratégia para garantir vitaliciedade em seus postos.
É chegado a hora da verdade. Ou continuaremos a não ter crédito com a sociedade ou teremos que enfrentar, com muito sacrifício, os erros sustentados há muito tempo.
Podemos, ainda, como jogada final, dizer que "já estão tentando reduzir nossa auto estima".
Como haverá governo na segurança há partir de 2011, torço para que o futuro governador seja iluminado quando organizar seu governo nesta área. Para os profissionais de segurança pública a indicação dos comandos já será suficiente para perceberem o caminho que irá ser percorrido. E a melhora nessa área não acontecerá sem o envolvimento da maioria e sem o fechamento das chagas que nos avexam.
Quem viver verá!
Como diz um colega "Viva Tarso e Viva Dilma!"
A primeira alternativa seria "usar bandaide para curar um câncer". Exemplo figurado pela Dra. Fernanda na última reunião que realizamos com policiais civis gaúchos no momento em que era sugerido pequenas modificações de interesse desse ou daquele grupo interno. Ajeitaríamos nossa posição em alguma função e poderemos passar os próximo quatro anos fazendo de conta que algo vai mudar.
Ou a segunda maneira na qual teríamos coragem de nos desvestir do pensamento e comprometimento corporativos e trabalhar para modificar a polícia para o bem. Bem das Polícias, bem para os policiais e bem para a população.
A vitória merecida de Tarso Genro, já que disparadamente a melhor opção para o Rio Grande do Sul, nos coloca frente a esse dilema. Aliás, dilema que afeta não só os policiais civis assim como os militares, agentes penitenciários e servidores do IGP.
Iremos tentar curar o "câncer" que afeta a segurança pública e nossas corporações com simples aplicações de "bandaides", simulando solucionar os falsos problemas? Ou teremos coragem de enfrentar as questões que desqualificam nosso trabalho e nos fazem estar em permanente crise interna e externa.
À população votou em Tarso porque acredita que ele tenha alternativas para melhorar as corporações e seus serviços. Alguns policiais tambem votaram nele por acreditar que possa ter ousadia de enfrentar as velhas, antigas e comprometedoras mazelas que estão encravadas em nossas instituições policiais.
E nós o que queremos? Acredito que estamos vivendo um momento ímpar no que se refere as oportunidades de encontrarmos um caminho que dignifique nosso trabalho e nossas instituições.
Acredito também que, depois de hoje, os articulados e eternizados corporativista que há décadas transitam com exclusividade no comando de nossas instituições já fazem juras de que "desde criancinha" acreditavam em Tarso. Que "sempre quiseram mudanças nas polícias". Na verdade apenas a velha estratégia para garantir vitaliciedade em seus postos.
É chegado a hora da verdade. Ou continuaremos a não ter crédito com a sociedade ou teremos que enfrentar, com muito sacrifício, os erros sustentados há muito tempo.
Podemos, ainda, como jogada final, dizer que "já estão tentando reduzir nossa auto estima".
Como haverá governo na segurança há partir de 2011, torço para que o futuro governador seja iluminado quando organizar seu governo nesta área. Para os profissionais de segurança pública a indicação dos comandos já será suficiente para perceberem o caminho que irá ser percorrido. E a melhora nessa área não acontecerá sem o envolvimento da maioria e sem o fechamento das chagas que nos avexam.
Quem viver verá!
Como diz um colega "Viva Tarso e Viva Dilma!"
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