Um País que se
diz composto de cidadãos honestos, que sabemos não ser verdade, tem parte de
sua população comemorando um processo de exceção para tirar sua presidente,
eleita há um ano por mais de 52 milhões de eleitores. Pessoa sem nenhuma mancha
criminal em seu currículo, acusada por "manobras fiscais" para pagar
as contas do governo.
Diferentemente dos outros que dão pedaladas para colocar
o dinheiro no bolso através de desvios de verbas públicas e sonegação de
impostos. Republiqueta de "bananas" porque não têm capacidade de compreender
o processo de poder e se colocam de joelhos ao grupo dominante como simples “lambe
botas”.
Só em uma
Republiqueta que pensa ser democrata inicia dois processos de exceção política
em menos de 25 anos, de uma democracia claudicante Tiraram Collor e nunca o
condenaram por nada, ao contrário, hoje senador da republiqueta. Querem tirar Dilma
sem ter o que julgar, a não ser as próprias safadezas e conluios para
sobreviverem mamando na Republiqueta, até que um dia, muito longe desta data, a
maioria da população tenha o título universitário e capacidade de avaliar a
conjuntura da exploração que os domina.
Dilma por ser
mulher num pais machista, paga pela ousadia de não se render a máquina podre e
corrompida que esta incrustada no serviço público. Por não aceitar que
políticos que enriquecem em mandados eletivos lhe indicassem o caminho
"podre" por onde estão.
Havendo ou não havendo o processo de exceção
para Dilma já vivemos o suficiente para saber que somos a parte pior da América
Latina, porque aqui só prevalece a vontade do grupo dominante que de tão
covarde não consegue dar golpe armado, mas safadezas articuladas por pseudos
donos dos poderes executivo, legislativo e judiciário. E o povo? Trabalha um
dia para comer no outro.
Enquanto isso os funcionários públicos, classe
remediada brasileira, luta por melhorias de seus salários e se acha a elite dos
desvalidos, bradando contra todos aqueles que possam querer mudar seu status de
empregado elitizado.