E agora? Como melhorar o serviço policial se os governadores alegam não ter dinheiro para pagar o salário dos servidores policiais? Com salários humilhantes policiais civis e militares são jogados contra a população mais pobre para controlar e reduzir a violência e a criminalidade.Devem usar a força de forma moderada e, em muitos casos, tocar violão, cantar, fazer terapia e não errar. Principalmente não errar.
A presidente eleita afirmou que irá priorizar segurança pública. Para isso deverá convencer os governadores de que deverão tratar com dignidade os servidores policiais. De nada adiantará monitoramento, equipamentos modernos, viaturas e mais armas se os servidores estão "aos pedaços e desrespeitados". A situação é insustentável.
Por outro lado é importante que os representantes de classe dos policiais ao invés de ficarem "imaginando" ter capacidade para deflagrar uma greve nacional, se empenhem com mais vigor em negociações políticas como forma de atingir seus objetivos. Uma das ações que poderiam realizar, nacionalmente, é demonstrar à população às condições inferiores que estão submetidos para defendê-la.
Os criminosos atemorizam a população do Rio de Janeiro assim como em todo o Brasil. Os políticos falam e tentam explicar o inexplicável. Enquanto isso a Secretaria Nacional de Segurança Pública tem se caracterizado por "exuberantes" eventos que brindam servidores de funções administrativas e intermediárias e não valorizam servidores operacionais que são sacrificados dia após dia.
O Governo Dilma necessita mudar sua orientação para que a Secretaria Nacional esteja atrelada as necessidades reais da segurança pública.
Torcemos para que mudanças ocorram e que profissionais de segurança sejam chamados para qualificar suas organizações e garantir que os gastos federais sejam adequados e contribuam para que melhores resultados sejam obtidos.