No Brasil tem predominado a cultura de que os policiais não são especialistas em segurança pública. Uma onda promovida por interesses financeiros sustenta que um "grupo da sociedade articulado com pseudos-especialistas" deve controlar e definir o trabalho policial.
Curiosamente a maciça maioria das pessoas quando são vitimas de um crime exigem que a polícia atue com rigor e, em muitos casos, apóiam a eliminação de seus autores. Quando têm algum laço familiar ou envolvimento com esses criminoso deseja que a polícia não o prenda.
Os pseudos-especialistas em segurança pública, sem nenhuma experiência ou conhecimento do trabalho policial, juntam-se em grupos articulados de onde alimentando a cobertura midiática dos crimes, de uma forma espetacularizada, tornando-se referencia para dar "pitacos" em matérias sensacionalistas. Quando em cargos públicos em nível municipal, estadual ou federal, elaboram ações isoladas, na grande maioria para compra de novos equipamentos e experimentos, que podem lhes render "regalos". Ações essas já realizadas e que não trouxeram nenhum resultado para a população.
Paralalamente, em parceria com a mídia, atacam a polícia como se ela fosse organizada por "um bando" de criminosos desvairados e atraidos para o crime.
Tão irresponsáveis são que "aplicam" teses mentirosas para se manterem na "crista da onda".
A última e insustentável teoria é aquela que afirma que a implantação do ciclo completo de polícia irá melhorar a segurança pública.
Ora, se duas polícias começarem a fazer a mesma coisa é certo que irão piorar a situação confusa que já predomina pela falta de policiamento ostensivo e de investigações mais eficientes.
A estupidez é tão grande que somente interesses escusos podem manter esses "pseudos-especialistas" sustentando tal absurdo.
Por quê será que não defendem a melhora na formação, na capacitação, nas condições de trabalho, de salários dos servidores policiais para que a polícia se torne mais efetiva?
Será que acreditam que policiais militares mal pagos, preparados em três ou quatro meses, irão fazer investigações adequadas. Enquanto estiverem investigando e ouvindo as partes em "cartórios" dentro de quartéis considerado "área militar" quem estará fazendo o policiamento ostensivo nas ruas?
Não defendo delegados e coronéis entronados e envolvidos em crimes. Não defendo a corrupção policial nem a violência. Defendo a modernização das práticas policiais e de suas instituições, a valorização de todos os servidores, o respeito ao direito de cada individuo e o uso de força limitado a estrita necessidade.
Defendo a polícia exercendo seu papel e o estado executando as demais funções garantidoras dos direitos de cada cidadão. Não gosto de policial tocando violão e cantando na comunidade. Me sinto seguro vendo-os vigilantes, agindo com cortesia, com precisão, firmeza e respeito.
Abomino "experimentos de laboratório" que esses pseudos-especialistas, fraudadores da confiança da sociedade, fazem e tentam continuar fazendo com os servidores policiais que trabalham para a valorização de suas corporações.
Apóio incondicionalmente a apuração e a eliminação das forças policiais daqueles individuos que não honram a carteira que usam. Não importa em qual degrau funcional se encontrem. Precisam ser eliminados para o bem da polícia. Lugar de malandro não é na polícia.
Assim como sustento que experimentos devem ser feitos em laboratórios e não com profissionais que dedicam a vida para a garantia de uma sociedade digna.