Por mais incomodado que fique o segmento economicamente dominante que defende a "meritocracia" e o seleto vestibular para garantir vagas nas Universidades Federais não há como ignorar que a situação da educação superior brasileira é contrangedora.
Ou o poder público assume de vez as Universidades Federais para que deixem de ser o espaço formativo dos endinheirados ou teremos um País estagnado porque a maioria de sua população não tem acesso a esse ensino mantido por verbas públicas.
Curiosa inversão existente no Brasil onde a Universidade Federal é melhor do que as Faculdades Privadas, enquanto as escolas estaduais são piores do que as escolas particulares.
Se Universidade Federal e Escolas Estaduais são mantidas pelo mesmo dinheiro publico como podem ser tão diferentes?
A notícia
"Apenas 8,8% dos jovens pretos entre 18 e 24 anos frequentam ou concluíram o ensino superior, de acordo com dados do Censo do Ensino Superior de 2011, divulgados nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Educação.
De acordo com o MEC, 17,8% dos jovens entre 18 e 24 anos estão cursando ou já se formaram em uma instituição de ensino superior. Os pretos (o IBGE adota a terminologia "pretos" para as pessoas da raça negra) e pardos são os que menos frequentam universidades, apesar de representarem mais de 50% da população brasileira.
Em 1997, apenas 1,8% dos pretos jovens cursavam curso superior. O percentual passou para 5%, em 2004, e 8,8%, em 2011. Dentre os jovens que se declaram pardos, 11% estudam em universidades ou já possuem diploma. Em 1997, o percentual era de 2,2% e, em 2004, era de 5,6%.
Já entre os jovens brancos com 18 a 24 anos, 25,6% estudam ou concluíram curso em instituição de ensino superior. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, as cotas sociais obrigatórias em universidades federais devem aumentar o ingresso de pretos e pardos."G1
De acordo com o MEC, 17,8% dos jovens entre 18 e 24 anos estão cursando ou já se formaram em uma instituição de ensino superior. Os pretos (o IBGE adota a terminologia "pretos" para as pessoas da raça negra) e pardos são os que menos frequentam universidades, apesar de representarem mais de 50% da população brasileira.
Em 1997, apenas 1,8% dos pretos jovens cursavam curso superior. O percentual passou para 5%, em 2004, e 8,8%, em 2011. Dentre os jovens que se declaram pardos, 11% estudam em universidades ou já possuem diploma. Em 1997, o percentual era de 2,2% e, em 2004, era de 5,6%.
Já entre os jovens brancos com 18 a 24 anos, 25,6% estudam ou concluíram curso em instituição de ensino superior. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, as cotas sociais obrigatórias em universidades federais devem aumentar o ingresso de pretos e pardos."G1