Bônus para policial apreender armas




"A Secretaria de Segurança Pública do DF anunciou que os policiais vão receber gratificação em dinheiro por cada arma de fogo que recolherem nas áreas centrais de Brasília. De acordo com a pasta, os valores ainda não estão definidos, mas devem ficar em torno de R$ 400 para revólveres, R$ 600 para pistolas e R$ 1 mil por armas longas, como escopetas, espingardas e fuzis."
 
Segundo a Secretaria é uma maneira de remunerar os policiais pela produtividade e a incentivá-los, já que as operações representam risco para eles.
 
Não acredito que se deva condenar o pagamento de gratificação à policiais. Isso, além de beneficiá-los, serve para demonstrar a forma amadora como são gratificados os policiais no Brasil.
 
Experimentos eventuais, decorrentes da iniciativa deste ou daquele gestor, tentam incentivar os policiais a empenharem-se com mais afinco em suas atividades. Ao invés de uma política nacional de valorização de todos os servidores optam pela criação de benefícios que atendem parte das corporações.
 
Apesar do esforço financeiro do DF não é difícil concluir que esse incentivo não irá reduzir os níveis de violência, já que eles estão atrelados a um conjunto de outros fatores e não só ao trabalho policial.
 
 
 

Torcedores presos na Bolivia.

A compreensão de parte considerável dos torcedores de futebol tem determinado um infindável número de vítimas e de situações escabrosas injustificáveis.
 
Semana sim semana não, em qualquer estádio de futebol, crimes menos ou mais graves ocorrem porque o torcedor colocou na cabeça que ir ao jogo serve para que ele descarregue suas frustrações e seu ódio irracional.
 
Acreditando estar seguro, num eventual anonimato no meio da torcida, age com a irresponsabilidade de tornar-se vítima de si mesmo.
 
Claro está que a culpa não fica restrita ao torcedor. Ele assiste, nos dias que antecedem aos jogos,  provocações originadas na mídia, quando não por dirigentes despreparados, que adoram "ver o circo pegar fogo".
 
Ao invés de torcerem com racionalidade, da mesma forma como se enfrentam os profissionais, movimentam-se como uma turba enlouquecida. Com cantos infantis, com promessas de violência, constrangem aqueles que admiram e gostam (ou gostavam) de ir aos estádios.
 
Os doze torcedores que estão preso na Bolívia não jogaram a bomba em conluiu. É até possível que o autor do crime tenha fugido na hora que percebeu o que  tinha feito. Porém, como houve uma pessoa assassinada, a Justiça daquele País vai trabalhar para condenar o autor ou autores do ocorrido.

Aqueles individuos estão tão desorientados que desejam que haja uma intervenção política para libertá-los. Afinal, na cabeças deles, estavam numa batalha defendendo seu clube. Nem presos e acusados de homicídio percebem a gravidade da situação que estão envolvidos.
 
Aos torcedores que transformam o futebol nesse fiasco que ora assistimos não lhes resta outra alternativa a não ser a prisão e o banimento dos estádios de futebol.  
 
Quem usa a violência, armas, bombas e paus não saiu de casa para assistir futebol.
 
Por qual motivo a Polícia e o Ministério Público não desvendam a conivência entre dirigentes e torcidas? Qual interesse e vantagem que os Clubes recebem por financiá-los?
 
 



A abominável vîolência contra a mulher.

"Mulher tenta se recuperar após ter 70% do corpo queimado por ex"


"Ao chegar à residência, Jakeline estava assustada com o comportamento do marido que ameaçava jogar gasolina nas malas. A mulher lembra que estava no fundo do quintal, quando sentiu algo gelado em seu corpo. “Foi tudo muito rápido; ele jogou gasolina em mim e ateou fogo. Corri desesperada, molhei o cabelo no tanque e alguns colegas me envolveram numa toalha”, relata.
Covardia e impunidade
Jakeline teve queimaduras de 1º, 2º e 3º graus, que atingiram os braços, tronco, nádegas e coxas. Ao falar sobre o ex-marido, é enfática: “Eu quero distância dele e quero que ele pague pelo que fez comigo”. Resumo da notícia do G1 RO, internet, 22/2/13:
 
 
Violência é ato mais adominável que existe
 
 
"Na definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.“A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres…”Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993.A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública.Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteiras.”De onde vem a violência contra a mulher?Ela acontece porque em nossa sociedade muita gente ainda acha que o melhor jeito de resolver um conflito é a violência e que os homens são mais fortes e superiores às mulheres. É assim que, muitas vezes, os maridos, namorados, pais, irmãos, chefes e outros homens acham que têm o direito de impor suas vontades às mulheres.Embora muitas vezes o álcool, drogas ilegais e ciúmes sejam apontados como fatores que desencadeiam a violência contra a mulher, na raiz de tudo está a maneira como a sociedade dá mais valor ao papel masculino, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Enquanto os meninos são incentivados a valorizar a agressividade, a força física, a ação, a dominação e a satisfazer seus desejos, inclusive os sexuais, as meninas são valorizadas pela beleza, delicadeza, sedução, submissão, dependência, sentimentalismo, passividade e o cuidado com os outros." Transcrito do Blog no WordPress.com.
 
 

"DESCOBRIU A PÓLVORA"

O debate sobre segurança pública é muito antigo. O conteúdo dessas discussões são reincidentes, repetitivos, vezeiros. Não se inova. A cada período governamental ou comando no Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança uma série de pesquisas são encomendadas, para alegria de alguns pesquisadores. Ao final o que toda população já sabia: os mesmos resultados.

Sabe-se, no entanto, observando-se a falta de uma política pública de segurança, que existe uma decisão política de manter a polícia apenas como o braço armado do Estado. Ou melhor dizendo: ao dispor das autoridades governamentais para atuar contra aqueles segmentos que lhes ameacem constranger, mantendo os pobres, que dependem da atuação policial, em exposição à violência pública.

Uma polícia sem autonomia, sem orçamento próprio e sem as mínimas condições de estruturar-se,  submetidas a pequenos experimentos laboratoriais que não se refletem em mudanças.

Após dez anos de governo, onde desde o inicio já se sabia dos problemas agora anunciados, nenhuma ação foi mantida para a qualificação das forças policiais, sua estruturação e a dignificação das condições de vida e de trabalho de seus servidores.

Como exigir atendimento digno e cidadania de servidores tratados de forma indigna?

Infelizmente a notícia não é nova e nem servirá para que o governo mude a forma de fazer a gestão na segurança. Mas, certamente, dela serão definidas novas pesquisas para os próximos anos.

Registre-se, ainda, que os resultados dessas pesquisas se repetem de forma até suspeita. Quando afirmam que as policias não atuam de forma integrada referem-se, possivelmente, a uma impressão antiga que prevalece nos meios acadêmicos. Pois se fossem pesquisar na maioria das cidades deste País veriam que os policiais atuam conjuntamente e somente ficam de costas uns para os outros quando para se protegerem em troca de tiros com criminosos. Haja vista o número reduzido desses profissionais e as péssimas condições materiais que são complementadas, parcialmente, por prefeituras, empresários e população.


A notícia
R7
Pesquisa do Ministério da Justiça confirma má gestão na segurança pública do País »


"Uma série de pesquisas divulgada nesta terça-feira (19) pelo Ministério da Justiça comprovou em números e dados científicos o que a sociedade já desconfiava. A segurança pública do País "sofre de graves problemas de gestão" e é aplicada "de forma empírica" e muitas vezes caótica nos Estados, segundo informou, em entrevista, o ministro José Eduardo Cardozo.

— O empirismo (derivado) da falta de informações precisas resulta em ações malsucedidas e desperdício de dinheiro público. Historicamente, gasta-se mal o pouco dinheiro que se tem", afirmou.

As pesquisas, divulgadas pela primeira vez em conjunto, fazem parte do Sinesp (Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública e Justiça Criminal), que vai balizar a definição de políticas públicas no País de agora em diante.
Os Estados que não preencherem corretamente as informações sobre criminalidade vão ser punidos com a suspensão dos repasses de recursos federais, que somam mais de R$ 600 milhões ao ano.

Para Cardozo, o dinheiro federal "não vai mais sair pelo ladrão", mas só com base em planejamento e em situações demonstráveis com toda transparência.

Apenas 15 Estados, segundo o levantamento, já produzem informações de boa qualidade sobre criminalidade. Em sete outros, a informação é de baixa ou quase nenhuma qualidade, sendo que quatro deles não alimentam o Sinesp. São eles Santa Catarina, que enfrenta uma onda de violência nas últimas semanas, Amapá, Piauí e Roraima.
Outros cinco produzem boa informação, mas se recusam a repassá-las ao sistema federal.
Disparidade entre Estados

Os dados das pesquisas revelam profunda disparidade na estruturação da segurança dos Estados, nas condições de trabalho e nas ações de enfrentamento ao crime. A mais emblemáticas delas (Perfil das Instituições de Segurança Pública) revela que em 11 Estados há mais armas do que policiais.

Mais da metade das delegacias do País não realiza ações integradas com as polícias militares, contrariando uma norma definida em lei há mais de cinco anos.

As condições de atuação policial também são distintas. Em São Paulo, a Polícia Militar, com o maior efetivo (85 mil policiais), tem 136,2 mil armas. Nos demais ocorre o contrário. No Rio Grande do Norte e no Amazonas, por exemplo, existe uma arma para cada dois policiais. Em quatro unidades federativas (Espírito Santo, Paraná, Distrito Federal e São Paulo) há mais coletes à prova de bala do que policiais. No outro extremo, nos Estados do Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Piauí e Paraíba, há um colete para cada quatro policiais.

Em Roraima, nenhuma unidade da PM tem acesso à internet. Em Mato Grosso e Piauí, 56% das unidades policiais não possuem acesso à rede. Em Alagoas, Amazonas, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte, esse índice chega a 50%. Em Santa Catarina, há apenas 20 unidades de polícia comunitária. São Paulo, que também passou por grave crise de violência recentemente, lidera o ranking, com mais de 480 unidades da chamada polícia de proximidade.

Sucateamento da polícia técnica

Um dos estudos (Diagnóstico da Perícia Forense no Brasil) mostra o sucateamento da polícia técnica — a unidade responsável pela qualidade da prova nos processos criminais — na maioria dos Estados.

Em quase todos eles, o IML (Instituto Médico Legal) fica exclusivamente na capital.

O estudo mostrou a existência de 22 mil processos sem laudos criminais e de mais de 30 mil laudos de necrópsia não concluídos. Em 14 Estados cerca de 8 mil armas apreendidas estão acauteladas em locais inadequados, com risco de muitas delas retornarem às ruas.

A Pesquisa Mulheres em Segurança Pública revela que os assédios moral e sexual permanecem quase uma rotina nos quartéis militares e delegacias de polícia. Já outro estudo mostra que os problemas psiquiátricos e o elevado índice de suicídio são dois fantasmas que rondam o dia a dia da atividade policial, mas são mascarados nas estatísticas."

 

VANT x HERMES450? PF x FORÇAS ARMAS? Qual o real problema?

Durante a última campanha eleitoral a então candidata Dilma, a Presidenta, afirmou que o avião não tripulado VANT seria um programa de sucesso a ser ampliado e melhorado. O candidato Serra, ao contrário, falava na criação de um Ministério da Segurança Pública, anseio de todo policial brasileiro, e afirmava que o VANT estava estacionado e que não funcionava, apesar dos altíssimos investimentos realizados.
Após aqueles debates algumas revistas semanais, sistematicamente, tem denunciado o problema que afeta aquele programa, mesmo após dois anos da eleição da Presidenta Dilma.
Aqueles que não são familiarizadas com a área de segurança, que responsabilizam os policiais pela insegurança reinante no País, precisam ter consciência das dificuldades por quais passam para executarem suas atividades profissionais. Quando investimentos tão elevados, realizados na Polícia Federal, não evoluem imaginem o que passam as policiais estaduais frente a disputas internas e políticas para receberem investimentos. 
 
Notícia


 


"No início de 2011 o Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou as investigações sobre irregularidades no andamento do Projeto VANT da Polícia Federal. O trabalho do TCU, conforme apurou a Agência Fenapef, teve como base denúncias colhidas no interior da própria PF. Sob o argumento de que os contratos e atividades correlacionadas seriam auditadas por aquela corte, a direção-geral do DPF determinou, em maio de 2012, o sobrestamento de todo do projeto, incluindo novas aquisições de aeronaves e equipamentos, formação de tripulações, compra de softwares específicos de imageamento e outras ações essenciais ao projeto.
De lá para cá o VANT da PF morre à míngua. A Revista Isto É, em sua edição de 28 de setembro de 2012 denunciou a sabotagem ao projeto. "Arquivos confidenciais e relatos obtidos pela reportagem indicam que o projeto de veículo aéreo não tripulado (Vant) corre riscos por causa da suposta conivência da atual cúpula da PF com interesses do comando da Aeronáutica, que estaria ligado ao lobby de uma fornecedora de Vants concorrente," diz a matéria. (Veja Matéria Completa)
VOA-VOA - Agora, com a proximidade das eleição de 2014, o governo iniciou a pressão para que, de qualquer maneira, o VANT do DPF volte a voar, mesmo que precariamente e sem produzir nada, o que de fato aconteceu.
Depois de 20 meses paradas, as aeronaves do DPF voltaram a funcionar em dezembro e janeiro últimos. Porém, voaram um total que não chega a 100 horas – menos de uma (1) hora diária na média – e basicamente para treinamentos dos pilotos. A decolagem das aeronaves, segundo apurou a reportagem, somente foi possível devido a um acordo entre o Ministério da Justiça e o fabricante Israel Aerospace Industries (IAI) para que a prestação de serviços de manutenção das aeronaves não tripuladas fossem realizadas sem ônus (de forma gratuita) para o DPF.
 
Devido a incompetência e para fugir da responsabilidade de negociar o futuro contrato de manutenção do Sistema VANT, a direção-geral do DPF teria encaminhado a minuta ao TCU para que este “assessore e avalize” o que será ou não contratado, o que deve demorar alguns meses.
 
 
 
 
 
Mesmo diante de fronteiras desguarnecidas e entregues ao contrabando e tráfico de armas e drogas as aeronaves vivem mais dentro dos hangares em São Miguel do Iguaçu (PR) do que no ar. Para dar uma resposta a sociedade o DPF chegou a dizer que os VANTs voarão sobre áreas na Bolívia para combater as plantações de coca. O problema, segundo uma fonte da Agência Fenapef, é que a curto e médio prazo não há condições mínimas para isto: faltariam instalações físicas, pilotos, autorização de uso de frequências, links de satélites e autorizações de sobre-voos. "Isso sem falar na falta manutenção das aeronaves e acordos operacionais com o país vizinho".
 
Mais do que vários milhões de dólares jogados pela janela, o projeto revela a falta preparo de alguns “gestores” da Polícia Federal para que o VANT do DPF volte a andar dentro do seu planejamento inicial: ser uma ferramenta tecnológica de alta capacidade operacional, com transmissão de dados e comunicações on-line para as equipes empenhadas em uma operação.
 
O pior é que pelo que tudo indica, o que seria mais uma ferramenta a ser utilizada pelo DPF para patrulhar as fronteiras e garantir a segurança dos jogos nas cidades da Copa do Mundo de 2014 pode se transformar em um grande fiasco. Enquanto isso, a FAB aproveita a oportunidade para colocar no ar os HERMES 450 comprados a peso de ouro e que ficam bem aquém da capacidade dos HERON I que deveriam ser utilizados pela Polícia Federal."