É uma pena que no Brasil as autoridades prefiram posar ao lado de cadáveres ao invés de evitá-los.

  A cada novo "round" parece que brigam pela melhora do Brasil. Pelos argumentos usados  suspeita-se tratar de  mais uma disputa corporativa pelo poder. Todos querem investigar, apenas o que lhes interessa, mostrando-se na mídia como protagonistas. Enquanto isso as pessoas continuam sendo vitimadas porque não existem ações preventivas contra a violência e a criminalidade.
 

 

É uma pena que no Brasil as autoridades ainda prefiram posar ao lado de cadáveres ao invés de evitá-los.

 
 
A notícia
 
Procuradores se mobilizam contra proposta que limita poder do MP
Blog do Camarotti – Como os procuradores receberam essa aprovação da PEC numa comissão especial da Câmara?
Alexandre Camanho – A comissão especial da PEC 37 é formada majoritariamente por pessoas oriundas da Policia Civil e Federal. Evidentemente, era um cenário bastante favorável a essa aprovação.
Blog – Como será a estratégia para as próximas etapas na Câmara e também no plenário do Senado?
Camanho - Nós vamos aprofundar a conscientização e o engajamento da sociedade. É preciso ver que, para esse quadro de crescente sucesso que as investigações criminais têm tido no Brasil, cobradas com justiça pela sociedade, foi sempre, invariavelmente, imprescindível que policia e MP cooperassem. Isso faz parte do nosso dia a dia.
 
Blog - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fez um alerta, inclusive, associando aí algo em torno de retaliação ao MP por causa das recentes investigações, inclusive sobre o mensalão…
Camanho - É difícil acreditar que haja pessoas influentes no poder público e no estado brasileiro, e que o estado brasileiro como um todo, por via de seu parlamento, estivesse a serviço de vinganças e sentimentos menores incompatíveis com a democracia e o estado de direito.
Blog – Há críticas de setores do parlamento em relação ao excesso nas investigações por parte do Ministério Público. Como vocês avaliam isso?
Camanha - Nós temos formas inúmeras de nos precaver em relação a eventuais atitudes excessivas. Primeiro, uma severa corregedoria. Em segundo lugar, uma corregedoria de âmbito nacional, que é feita com exemplaridade pelo Conselho Nacional do Ministério Público. E também a possibilidade de qualquer pessoa que se sinta ofendida ou de qualquer forma maculada por uma ação do Ministério Público recorrer ao Judiciário, àquilo que lhe terá parecido ser subtraído por uma atividade ministerial. Internet 11/12