A cada novo "round" parece que
brigam pela melhora do Brasil. Pelos argumentos usados suspeita-se tratar de mais uma disputa corporativa pelo poder.
Todos querem investigar, apenas o que lhes interessa, mostrando-se na mídia como
protagonistas. Enquanto isso as pessoas continuam sendo vitimadas porque não existem
ações preventivas contra a violência e a criminalidade.
É uma pena que no Brasil as autoridades ainda prefiram
posar ao lado de cadáveres ao invés de evitá-los.
A notícia
Procuradores se mobilizam contra proposta que limita poder do MP
Blog do Camarotti – Como os procuradores
receberam essa aprovação da PEC numa comissão especial da Câmara?
Alexandre Camanho – A comissão especial da
PEC 37 é formada majoritariamente por pessoas oriundas da Policia Civil e
Federal. Evidentemente, era um cenário bastante favorável a essa aprovação.
Blog – Como será a estratégia para as
próximas etapas na Câmara e também no plenário do Senado?
Camanho - Nós vamos aprofundar a
conscientização e o engajamento da sociedade. É preciso ver que, para esse
quadro de crescente sucesso que as investigações criminais têm tido no Brasil,
cobradas com justiça pela sociedade, foi sempre, invariavelmente,
imprescindível que policia e MP cooperassem. Isso faz parte do nosso dia a dia.
Camanho - É difícil acreditar que haja
pessoas influentes no poder público e no estado brasileiro, e que o estado
brasileiro como um todo, por via de seu parlamento, estivesse a serviço de
vinganças e sentimentos menores incompatíveis com a democracia e o estado de
direito.
Blog – Há críticas de setores do parlamento
em relação ao excesso nas investigações por parte do Ministério Público. Como
vocês avaliam isso?
Camanha - Nós temos formas inúmeras de nos
precaver em relação a eventuais atitudes excessivas. Primeiro, uma severa
corregedoria. Em segundo lugar, uma corregedoria de âmbito nacional, que é
feita com exemplaridade pelo Conselho Nacional do Ministério Público. E também
a possibilidade de qualquer pessoa que se sinta ofendida ou de qualquer forma
maculada por uma ação do Ministério Público recorrer ao Judiciário, àquilo que
lhe terá parecido ser subtraído por uma atividade ministerial. Internet 11/12