Executivo, Legislativo e Judiciário...Qual o pior ou melhor?

Qual é o melhor Poder na estrutura organizacional do Brasil. O Executivo? O Legislativo? Ou o Judiciário?
 
Ouso afirmar que nenhum deles. Nenhum é melhor ou pior. Quem disser que o Executivo é melhor do que o Legislativo, que o Judiciário é melhor do que os outros dois, certamente, o diz por algum motivo corporativo, e não por uma análise realizado de forma isenta.
 
Os Poderes que constituem a República Federativa do Brasil estão no mesmo nível organizacional e de eficiência ou falhas.
 
Do Executivo se exige que atue de forma rápida e eficiente na organização da sociedade e no atendimento das necessidades dos cidadãos. Do Legislativo se espera que produza leis que atendam as demandas de toda da Nação. E do Judiciário é esperado que tenha agilidade em seus julgamentos e que tenham eficiência de garantir os direitos de cada um.
 
O País vive um momento de modernização e de inclusão de milhões de cidadãos que não tinham os direitos garantidos tanto pelo Poder Executivo, quanto pelo Legislativo e Judiciário.
 
O perigo de afirmativas demagógicas é que elas desorientam aqueles que não têm muito clareza da responsabilidade dos três poderes de estarem articulados de forma harmônica.
 
Em cumprimento a Constituição Federal não pode a Presidência da República falar mal do Congresso Nacional ou do Poder Judiciário. Assim como não podem os Congressistas falarem mal da Presidência e do Poder Judiciário.
 
Inacreditável ouvir o Judiciário  (que constitucionalmente atua para harmonizar os Poderes) falar mal de um ou de outro.
 
A notícia 
 
"Nós temos partidos de mentirinha. Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. E nem pouco seus partidos e os seus líderes partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder."
 
"Para o presidente do STF, a falta de representação partidária faz o Congresso ter "ineficiência pela sua incapacidade de deliberar".
 
Após a repercussão da fala o presidente do STF afirmou:
 
"A fala do presidente do STF foi um exercício intelectual feito em um ambiente acadêmico e teve como objetivo traçar um panorama das atividades dos Três Poderes da República ao longo da nossa história republicana. Não houve a intenção de criticar ou emitir juízo de valor a respeito da atuação do Legislativo e de seus atuais integrantes", afirmou Barbosa em nota.
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O presidente do Supremo disse que "expressou opiniões sobre o sistema de governo adotado no Brasil, na perspectiva do funcionamento ideal das instituições". Segundo Barbosa, as declarações foram "estímulo ao desenvolvimento do senso crítico e da cidadania daqueles jovens alunos".
Na palestra, ao ser perguntado por aluno sobre críticas de interferência do Judiciário no Legislativo, Barbosa disse que partidos "querem o poder pelo poder". G1