A corrupção é crônica apenas na polícia?

Qual seria a diferença entre a corrupção de um policial ou de um juíz?


Ex-juiz que vendia sentenças sai da cadeia O ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém 1, na Zona Leste de São Paulo, na madrugada deste sábado (2). Ele estava preso desde 2003 por envolvimento em um esquema de venda de sentenças da Justiça Federal de São Paulo. O ex-magistrado, que já estava em regime semiaberto (apenas dormia na prisão), vai cumprir o restante da pena de 12 anos e oito meses no regime aberto. Com a decisão judicial, Rocha Mattos não precisará mais voltar todos os dias à carceragem. Condenado pelos crimes de formação de quadrilha, denunciação caluniosa e abuso de autoridade, ele foi preso em 2003 pela Operação Anaconda, da Polícia Federal. A ação policial desarticulou a quadrilha que envolvia policiais e juízes. O ex-juiz federal perdeu o cargo em 2008. Das Agências.


Resposta: nenhuma. A corrupção não decorre da atividade profissional. Fica claro que nem todo policial é corrupto assim como nem todo juíz é honesto.



De policial e político?

Site de 'Veja' publicou entrevista de ex-governador cassado do DF. Segundo o texto, ele captava dinheiro para ajudar em campanhas. Do G1, em Brasília Na reportagem publicada no site da "Veja", a primeira pergunta é "O senhor é corrupto?". A resposta publicada é: "Infelizmente, joguei o jogo da política brasileira. As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas ideias, mas pelo tamanho do bolso. É preciso de muito dinheiro para aparecer bem no programa de TV. E as campanhas se reduziram a isso". Na entrevista, Arruda diz ter atendido a pedidos de ajuda do atual presidente do DEM, senador José Agripino (RN); do líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO); dos deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO), ACM Neto (DEM-BA) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente do partido; do ex-senador Marco Maciel (DEM-PE); e do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), entre outros ("foram muitos, não me lembro de cabeça"). Segundo o site da revista, Arruda afirma ter também colaborado com outros partidos - o PSDB ("sempre que o senador Sérgio Guerra, presidente do partido, me pediu") e o PT, em Goiás ("que me apoiava no entorno de Brasília").


Resposta: não existe diferença. O que prova que tanta a corrupção de alguns policiais quanto a corrupção de políticos faz mal a sociedade.



De policial e promotor?


A corrupção policial é diferente da corrupção de promotores? O promotor Leonardo Bandarra, ex-chefe do Ministério Público do Distrito Federal, é agora acusado de tentar abafar um esquema de corrupção na Polícia Militar (PM). É o que relata denúncia obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo, protocolada nesta semana pelo Ministério Público Federal (MPF). A ação diz que Bandarra agiu para proteger o comando da PM na investigação que apontou desvios de R$ 1 milhão. “Dúvidas não há de que Leonardo Bandarra agiu com dolo intenso e premeditado, buscando com tenacidade e ousadia fora do comum o resultado delituoso”, diz a denúncia do MPF. É a terceira ação criminal contra Bandarra, que ocupou o cargo de procurador-geral de Justiça até junho de 2010. Em dezembro, foi afastado do cargo de promotor pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Antes da nova denúncia, já pesavam sobre ele acusações de receber mesada de R$ 150 mil para proteger o governo de José Roberto Arruda, além de duas denúncias de extorsão, formação de crimes de formação de quadrilha, concussão e violação do sigilo profissional. Agora, é acusado de advocacia administrativa - uso da condição de funcionário em prol de interesse privado. Agência Estado


Resposta: nenhuma. Todos fazem um grande mal a sociedade.




Postado por John Guse


No último dia 1º foram cumpridos, simultaneamente, 10 mandados de buscas nos municípios de Xavantina, Xanxerê, Ipuaçu e Rolândia (PR), e ainda foram cumpridas quatro prisões temporárias de investigados.Com desdobramento na primeira etapa da operação, foram cumpridos nesta segunda-feira, dia 12, duas prisões preventivas, em desfavor de um auditor fiscal da receita de SC que atuava no posto fiscal de Abelardo Luz e do auditor fiscal da receita do PR, que atuava na divisa dos estados do Paraná e São Paulo, ambos por receber vantagem (propina) de empresários de SC, para permitir transportes de animais (suínos) ou mercadorias, com irregularidades ao fisco. Os auditores fiscais que tiveram prisão preventiva decretada estão recolhidos no Presídio Regional de Concórdia.As provas foram obtidas por diligências realizadas em campo, interceptação telefônica autorizadas pela Justiça e materiais apreendidos em busca e apreensão, nas empresas e residências das pessoas investigadas.A Força Tarefa foi realizada por profissionais do Ministério Público, polícias Militar e Civil, Polícia Rodoviária Federal, Receita Estadual, Instituto Geral de Perícia, e ainda por policiais militares da Agência de Inteligência do 2º Batalhão de Polícia Militar.Fonte: pm.sc.gov.br



A conclusão


Corrupção policial é crônica, afirma o presidente do STF 26 de março de 2011 O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, afirmou hoje que a violência e a corrupção policial no país são uma “questão crônica’’ e defendeu a unificação das polícias estaduais. Peluso participava de um seminário de segurança pública promovido pela Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), em São Paulo, com parte da plateia composta por policiais. Ele havia citado três casos de “graves problemas na área da segurança’’, entres eles o de um grupo de PMs de Manaus que atirou contra um adolescente desarmado e já dominado e o de policias paulistas que “teriam sido flagrados fiscalizando o secretário da Segurança’’, Antonio Ferreira Pinto. Mesmo dizendo que não falaria dos “problemas de segurança, como a questão crônica da violência e corrupção policial’’, o ministro citou outro caso de corrupção. “Por mera coincidência, lembrei-me de que alguns anos atrás, o Amazonas foi obrigado a extinguir a Polícia Civil. Porque o grau de corrupção era tal que era impossível recuperar os agentes. Não sei como está hoje, mas foi uma tentativa’’, afirmou. Peluso fez nova crítica à polícia, indiretamente dirigindo-se à Polícia Civil, ao falar de seu apoio à ideia de unificá-la à Polícia Militar. “Não me repugna, em princípio, pensar em unificação das carreiras policiais. Porque o ingrediente da disciplina, que é fundamental em quase todas as atividades humanas, me parece que, às vezes falte, para colocar um pouco de ordem em algumas instituições policiais’’, disse. O secretário da Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, também presente, disse ver essa hipótese distante. “Particularmente eu sou a favor, mas acho que nós estamos longe disso. Muito longe. Acho que precisa debater, acho que isso tem que ser discutido. Cada polícia precisa saber o que vai perder, o que vai ganhar. Precisa efetivamente mostrar para sociedade o que é melhor.’’ Presídios – O discurso mais incisivo de Peluso foi dirigido ao sistema prisional brasileiro que, para ele, vive um “fracasso incontestável, senão da falência mesmo’’. Para ele há um “desprezo’’ do poder público pelas regras mínimas e “475 mil encarcerados’’ vivem em “condições sub-humanas’’. “Que eu diria até medievais. Em alguns casos eu comparo até com as masmorras medievais.’’ Ontem, no mesmo evento, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também citou o sistema como um dos problemas de segurança no país. “Temos nas nossas penitenciárias hoje verdadeiras escolas de formação de delinquentes. A reinserção social não é uma característica do nosso sistema.’’





Conclusão: bla bla bla bla bla.....


A pergunta que não quer calar: será, também, crônica a corrupção no judiciário, no ministério público, na política, no executivo, no legislativo, nos negócios, na vida humana?????????