A mídia justiceira nacional, última resistência conservadora deste País, desconhecendo a legislação da Venezuela, optou por acusar o Presidente Chávez, doente, de golpista. Agora, diante da decisão da Justiça daquele País, irão dizer que o Presidente também manda nos Juízes.
A Igreja católica, mais conservadora do que qualquer coisa neste mundo, perde suas ovelhas para pastores de ocasião e bispos endinheirados. Levantou-se na defesa na democracia na Venezuela mas sua profecia não impressionou o judiciário.
Noutro dia estavam condenando a destituição do ex-presidente do Paraguai. Também erraram. Tudo anda normal naquele País que tem sua legislação própria e não depende de nossos articulistas metidos a analistas internacionais.
Pelo jeito no Paraguai e na Venezuela o Judiciário não se impressiona muito com a mídia conservadora.
A notícia
"Chávez, segundo a juíza, poderá ser formalmente empossado, diante da corte, em outra data, a ser marcada quando cessar o motivo que impede a posse agora."
"Chávez, segundo a juíza, poderá ser formalmente empossado, diante da corte, em outra data, a ser marcada quando cessar o motivo que impede a posse agora."
"O adiamento da posse, marcada para quinta-feira (10), havia sido anunciado na terça pelo governo, pelo fato de Chávez continuar hospitalizado em Havana, Cuba, recuperando-se de uma cirurgia contra o câncer.
A oposição havia contestado a legalidade do procedimento, defendendo que o presidente da Assembleia Nacional deveria tomar posse e exigindo informações mais claras sobre o estado de saúde de Chávez e sua capacidade de exercer a presidência.
A presidente do principal tribunal do país, Luisa Estella Morales, disse, em entrevista, que, como se trata de um presidente reeleito, não é necessária nova posse para o mandato entre 2013 e 2019.
O governo atual pode continuar funcionando, com Morales presidente e Nicolás Maduro, seu herdeiro político, como vice, segundo o entendimento do tribunal.
"O poder executivo, constituído pelo presidente, o vice-presidente, os ministros e demais órgãos e funcionários da administração, continuará exercendo plenamente suas funções com fundamento no princípio da continuidade administrativa", disse Morales, acompanhada de vários magistrados da sala constitucional."