Resistência seguida de morte.

As mudanças na polícia somente acontecem graças a própria polícia. A omissão e desconhecimento do Ministério da Justiça para enfrentar a violência policial será enfrentada, com o tempo, pelos próprios policiais que aprendem que a violência os tranforma em vítimas do sistema nacional de segurança, que não funciona.

Parabéns a São Paulo que sai na frente com uma ação simples mas espetacular. Muitos crimes serão solucionados e haverá uma redução de homicídios em decorrência da "suposta" resistência da vítima. Que os demais Estados da União copiem logo essa medida.
 
Só falta agora São Paulo permitir que os policiais que atuam em ocorrências violentas sejam atendidos por equipes de psicologia após esses eventos. Quem disse que policial não é afetado pela violência?  
 

A notícia  

"A partir desta terça-feira (8/01) todos os policiais de São Paulo que atenderem ocorrências com vítimas graves não poderão socorrê-las. Elas terão de ser resgatadas pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou pela equipe de emergência médica local.

A decisão do secretário da Segurança Pública Fernando Grella Vieira está em uma resolução que será publicada no "Diário Oficial".

"O objetivo da mudança no procedimento operacional é, entre outros, evitar que a cena do crime seja alterada por policiais e garantir que o atendimento às vítimas seja feito por profissionais habilitados, como médicos e socorristas. Nesse rol de crimes estão inclusos os que tiveram a participação direta de policiais."

"Mais importante do que socorrer rapidamente é socorrer com qualidade. Nos acidentes de trânsito o policial não pode socorrer. Nos casos de homicídio deve ser assim também", afirmou o coronel da reserva da PM José Vicente da Silva Filho, que discutiu o tema com o secretário."

NOMENCLATURA

"A resolução altera outros dois procedimentos. Um é o da nomenclatura no boletim de ocorrência dos crimes envolvendo confronto com policiais. O termo "resistência seguida de morte", quando a morte é em confronto, será trocado por "morte decorrente de intervenção policial".

"A outra mudança é que todas as vítimas e testemunhas de crimes devem ser levadas imediatamente para delegacias. Hoje, em alguns casos, elas são antes encaminhadas a um batalhão da PM." Folha de São Paulo, internet..