A histórica incompetência da Secretaria Nacional de Segurança Pública que faz diagnósticos e não consegue implantar programas de atendimento a saúde mental dos policiais faz vítimas todos os dias de doenças decorrentes de suas atvidades profissionais. Enquanto adoencem os especialistas daquela secretaria fazem encontros pelo Brasil, consumindo verbas públicas que deveriam ser aplicadas em programas de saúde.
A incapacidade e a arrogância deles ficam demonstradas por não perceberem que necessitam mobilizar, comprometer e garantir aos servidores atendimento preventivos mesmo frente a resistência dos comandos das corporações.
Todos os dias temos notícias de suicídios e fatos envolvendo servidores adoentados em razão do trabalho. Mas a Senasp não está nem ai, assim com seus servidores que se perdem na burocracia de projetos ultrapassados.
Deus queira que haja aprovação desse projeto para que se vejam obrigados a efetuar atendimentos aos policiais.
A notícia
Da Agência Câmara Notícias
A Câmara analisa o Projeto de Lei 4456/12, do Senado, que permite a utilização de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para custear programas de assistência psicossocial para policiais e bombeiros militares. Dependentes e cônjuges desses profissionais também poderão ser beneficiados.
De acordo com o autor da proposta, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), os riscos relacionados a essas profissões causam sequelas psicológicas que se refletem no comportamento do profissional, além de interferir no convívio familiar. “Os jornais divulgam a toda hora casos trágicos de suicídios e homicídios causados por policiais, em parte acometidos por situação psicológica instável”, argumenta.
Instabilidade
O senador afirma ser cada vez mais comum policiais recorrerem à psicoterapia em razão das características de suas atividades. Para Calheiros, esse quadro de instabilidade emocional também atinge os familiares dos policiais, “principalmente quando se sabe que aqueles que convivem com os profissionais da segurança pública são alvos preferidos do crime”.
O senador afirma ser cada vez mais comum policiais recorrerem à psicoterapia em razão das características de suas atividades. Para Calheiros, esse quadro de instabilidade emocional também atinge os familiares dos policiais, “principalmente quando se sabe que aqueles que convivem com os profissionais da segurança pública são alvos preferidos do crime”.
Criado pela Lei 10.201/01, o FNSP financia projetos de reequipamento, treinamento e qualificação profissional; de criação de sistemas de informações, inteligência, investigação e estatísticas policiais; de estruturação e modernização da polícia técnica e científica; e programas de polícia comunitária e de prevenção ao delito e à violência.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara Notícias.
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara Notícias.